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Três maternidades distinguidas em boas práticas

Por admin

As maternidades dos hospitais provinciais de Xai-Xai, Tete e distrital de Nacala-Porto foram credenciadas como modelos. O reconhecimento destes centros resulta da melhoria na prestação de serviços nos últimos cinco anos.Cerca de 34 maternidades foram avaliadas a nível nacional (três em cada província e quatro na cidade de Maputo).

As avaliações são realizadas desde 2009 pelo Ministério da Saúde (MISAU) em parceria com o Programa Integrado de Saúde Materna e Infantil, financiado pela Agencia dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

As mesmas visam garantir a implementação de intervenções de alto impacto para a redução da mortalidade infantil materno neo-natal e a humanização dos serviços de cuidados que são prestados a nível das maternidades às mulheres, mães, recém-nascidos e seus familiares.

A maternidade do Hospital de Xai-Xai foi condecorada na passada segunda-feira e a de Tete beneficiará do mesmo reconhecimento amanhã, dia 23 de Junho corrente, enquanto que o Hospital Distrital de Nacala receberá a distinção numa data ainda por anunciar.

HOSPITAL DE XAI-XAI

DEVE MANTER O NÍVEL

Mulheres entrevistadas pelo domingo na cidade de Xai-Xai consideram que a maternidade é casa onde as pessoas devem ser tratadas condignamente, devendo os profissionais de saúde exercer a sua actividade com carinho e gosto.

Marta Flora Mabessa lembra que no passado a maternidade de Xai-Xai funcionava em péssimas condições e encontrava-se muito suja. O atendimento não era dos melhores, situação que obrigava as mulheres a optarem em partos nas respectivas residências.

Constatando-se que este cenário trazia tantos problemas nas comunidades, a sociedade civil uniu-se e solicitou a direcção do Hospital Provincial de Xai-Xai para realizar trabalhos de limpeza.

“Estamos satisfeitos porque nesses últimos anos sentimos que a nossa unidade sanitária melhorou alguns serviços. A limpeza é permanente. Gostaríamos que esse contacto se mantivesse nos próximos tempos. Os funcionários não podem esperar que sejam vigiados para trabalharem melhor”, referiu Marta Mabessa. 

Por sua vez, Hermelinda Cau referiu que é preciso que haja dedicação e abertura no seio dos funcionários. “Houve uma altura em que as senhoras tinham medo de ir ao hospital. Nos dias de hoje esta situação ficou ultrapassada. Temos pessoas que vem dos distritos circunvizinhos para cá dar parto. O resultado de louvar”, disse.

Sarifa Amade considera que a maternidade é casa das mulheres e o parto é o momento muito delicado para elas, devendo ser bem tratadas com zelo para se evitar mortes.

Sentimos que há uma inter-ligação entre a comunidade e a saúde. As pessoas já não duvidam da prestação dos profissionais. O importante neste momento é nós da comunidade e as autoridades da saúde continuemos unidos para o nosso bem”,sublinhou.

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