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Primeiro-Ministro apela ao bom atendimento do doente

Por admin

Melhorar condições de atendimento e evitar que as dificuldades encontradas pelos trabalhadores sejam descarregadas sobre os doentes, foi o desafio feito pelo Primeiro- Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, aquando da visita realizada semana finda ao Hospital Geral de Mavalane, na cidade de Maputo.

No encontro mantido com os trabalhadores do hospital e com membros do Comité de Saúde, o Primeiro-Ministro expressou satisfação com o trabalho realizado naquela unidade sanitária e afirmou que estão criadas condições para o cumprimento do Programa Quinquenal  do Governo.

Na ocasião o governante interagiu com trabalhadores que abordaram matérias referentes às condições de trabalho, à não celebração de contratos em tempo oportuno e à falta de subsídio de risco.

O caso gritante foi de Maria Celeste Chumbe que trabalha como contratada desde o ano de 1992. Esta mulher entrou na Saúde aos vinte e seis anos e ainda consta do quadro de pessoal efectivo. Corre o risco de nunca incorporada como tal devido a sua idade.

Carlos Agostinho do Rosário foi recebido pelo Vice-Ministro da Saúde, Mouzinho Saíde, pelo director do hospital, João Tembe, pela governadora da cidade de Maputo, Iolanda Cintura e pela directora de Saúde da Cidade, Alice Abreu.

O Primeiro-Ministro visitou demoradamente enfermarias de Medicina, Pediatria e o Centro de Isolamento de Doentes padecendo de enfermidades altamente contagiosas.

Procedeu igualmente, a inauguração do Centro de Atendimento Integrado às Vítimas de Violência Baseada no Género, onde para além de tratamento físico, as vítimas de violência poderão beneficiar de acompanhamento psicológico.

Um dos momentos mais alto da visita foi o da entrega de chaves de oito ambulâncias e de seis kits de equipamento de trabalho para médicos. Na entrega dos meios, Carlos Agostinho do Rosário apelou ao seu uso racional em benefício do doente.

O governante visitou as novas instalações do hospital. O director,João Tembe, procedeu a apresentação da maquete do projecto de expansão daquela unidade sanitária, orçado em 600 milhões de meticais, financiados maioritariamente pelo Governo.

Segundo o Director daquela unidade sanitária, a reabilitação e construção de novos edifícios constitui forma de corresponder à demanda pelos serviços que se tem registado nos últimos anos.

Actualmente Mavalane tem capacidade de 260 camas e conta com diferentes especialidades, nomeadamente cirurgia, pediatria, ginecologia, medicina, oftalmologia, fisioterapia, estomatologia, otorrino e acupunctura.

Luísa Jorge

luísajorge@snoticias.co.mz

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