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DICAS DA VOVÓ: Lares de hoje são geridos por amantes

Por Idnórcio Muchanga

– vovó Elisa Matsinhe, residente em Maputo, ao domingo

Reza um saber que “Deus não destrói uma família para construir outra”. A interpretação é livre, mas há quem chega à conclusão que a factura chega alta a quem se lançou num terreno trabalhado e iniciou as suas próprias fundações, bloco a bloco, até suplantar a obra antiga. Dizem que o resultado fica votado ao fracasso. Talvez sim, talvez não.

Seja como for, nos tempos que correm, ao que parece a motivação não tem sido destronar o elemento antigo da relação. A vovó Elisa Matsinhe, residente em Maputo, disse ao domingo que, na verdade, os amantes desempenham diferentes papéis, sendo que, na relação com mulheres: “costumam ter amante para ajudar o homem da casa a sustentar as crianças; para dar dinheiro para arranjar o cabelo, roupa e para fazer outras vontades ou para dar boleia para o serviço; e tem outro para namorar mesmo, muitas vezes este é mais gostado que o próprio marido”. Conforme afirmou, “isto assusta porque há mulheres com dez amantes”. Mas, por outro lado, “os homens não ficam atrás. Estão cheios de mulheres, até parece uma competição”. As consequências, de acordo com a vovó Elisa, não podiam ser outras: “levam ‘lixo’ para casa. Transmitem-se doenças. E isto é triste para os filhos, porque a cabeça dos pais está fora de casa. Que família é essa?”, questionou a vovó.

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