Mais de cento e cinquenta membros da Associação Moçambicana dos Desmobilizados de Guerra (AMODEG), em Inhambane, não recebem pensões desde 2005, devido a falta de aval do Ministério da Defesa.
O expediente submetido àquele ministério precisa apenas de um documento que confirma a participação dos visados nas fileiras das Forças Armadas de Defesa de Moçambique.
Entretanto, mais de cento e cinquenta membros, que dizem ter juntado toda documentação exigida, aguardam impacientes pela fixação das pensões e sem explicações claras sobre o decorrer do processo.
O Secretário Provincial da AMODEG em Inhambane, Ângelo Chiticane, diz não ter poderes para interceder junto de quem de direito de modo a resolver o caso daqueles associados.
Durante a entrevista, Chiticane deixou transparecer a existência de alguns problemas de relacionamento com a sede da agremiação em Maputo.Parte dos problemas traduz-se na falta de condições financeiras para o funcionamento da AMODEG, na província de Inhambane, em particular.
Por via disso, as sedes provinciais e distritais estão sem luz e água devido a falta de verba para o pagamento das facturas de consumo.
Com efeito, caso não se encontre solução para a crise, Angelo Chiticane ameaça encerrar as portas da sede da AMODEG naquela província, uma situação que poderá prejudicar os associados.
Falando sobre o problema, a directora provincial dos combatentes em Inhambane, Joaquina Oreste, diz que “o governo nada pode fazer para a solução dos problemas que abalam a associação”, contudo promete apoiar a agremiação “no que for possível”, até porque “como sabe, nem tudo depende da província”, vincou a directora dos combatentes em Inhambane.
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