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Chuva reacende esperança dos munícipes

Por admin

A chuva registada no mês de Fevereiro e nas últimas semanas na província de Maputo devolveu a esperança da população do distrito de Namaacha, especialmente dos camponeses filiados na associação Tsemba Kurima, que viram a sua represa encher de água.

Com efeito, foram
iniciados, imediatamente,
os trabalhos
de limpeza da terra,
adubagem e plantio de
determinadas culturas.
Falando para a Reportagem
do domingo, Gabriel Tivane,
da Associação Kurima, referiu
que, a dado momento, “ficamos
parados, sem produzir
comida porque a represa estava
totalmente sem água.
Todo o ano passado ficamos
em casa com os celeiros vazios”,
facto confirmado por
Domingos Muchanga, que deixou patente o desejo de voltar
a produzir hortícolas para consumo
e comercialização.
“A seca complicou as
nossas vidas. Ninguém de
nós esperava enfrentar essas
dificuldades, uma vez que,
anualmente, produzíamos o
suficiente para o nosso consumo,
e até sobrava”, disse
Muchanga.
Por sua vez, Tomás Ndichi
manifestou a sua satisfação
por ter sido solicitado pelo
seu empregador “para iniciar
com o processo de limpeza
da terra, apesar de estarmos
receosos, uma vez que a chuva
caiu em quantidades pouco
confortantes.”
Entretanto, outros produtores
particulares como Erasmo
Laldas, já começaram a lavrar
a terra para a sementeira.
Contando com a ajuda do
governo, preparam os campos
para o plantio de ananás.
“Recebemos do governo 20
mil mudas de ananaseiros,
que irão cobrir um hectare.
Vamos produzir ainda feijão
e morango e tencionamos
montar um novo sistema de
irrigação, disse.
MUNICÍPIO DÁ
ASSISTÊNCIA
EM SAÚDE

O Presidente do Conselho
Municipal da Namaacha, Jorge
Tinga, disse há dias que a sua
direcção está a assistir 70 munícipes
em cuidados médicos.
Trata-se de indivíduos que padecem
de doenças como o HIV/
SIDA e diabetes que devido a
vários motivos tinham abandonado
o tratamento médico.
Segundo afirmou, foi também
adquirida uma viatura
para os serviços funerários, que
presta assistência aos munícipes
em caso de necessidade. “A
viatura serve para a remoção
dos corpos das residências
para o hospital, assim como
do hospital para o cemitério.
Aqueles que têm mínimas
condições financeiras pagam
200 meticais, enquanto aos
desfavorecidos não efectuamos
cobranças”, disse.

Abibo Selemane
abibo.selemane@snoticias.co.mz

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