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BMI apoia vítimas das cheias

Por admin

O Banco Mercantil e de Investimentos (BMI) ofereceu, terça-feira passada, duzentas embalagens de açúcar e igual número de sacos de 12,5 quilogramas de farinha de milho às vítimas das cheias que afectaram a região centro e norte de Moçambique.

Os bens alimentares foram entregues ao Centro Nacional Operativo de Emergência (CENOE) do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), instituição responsável pela condução dos donativos às vítimas.

Na ocasião, o Director-Geral do BMI, Mussa Tembe, disse que esta é apenas uma parte do contributo do banco e mostrou disponibilidade para apoiar sempre que o INGC precisar.

Milhares de concidadãos estão hoje mergulhados no sofrimento devido as intempéries. Viemos por isso nos associar ao movimento de solidariedade nacional para com às vítimas das calamidades naturais.Sabemos que as quantidades alimentares entregues não cobrem as necessidades, contudo esta é uma parte através da qual começamos a contribuir e daqui em diante faremos este gesto sempre que o INGC mostrar alguma dificuldade naquilo que forem as nossas possibilidades”, prometeu o Director-Geral.

Tembe clarificou, ainda, que o donativo não é dirigido à uma província específica. “Dirigimos a oferta a todos afectados pelas calamidades. O INGC vai saber como alocar estes produtos às vítimas”, ressalvou.

O Director do CENOE, Maurício Xerinda, agradeceu o gesto do BMI e afirmou que o donativo será destinado aos grupos mais vulneráveis.

A oferta é para todas pessoas que foram afectadas com as inundações e pela tragédia de Chitima, mas com atenção aos grupos mais vulneráveis”, explicou Xerinda.

Em outra abordagem, o Director do CENOE revelou que grande parte das populações já saiu dos centros de acomodação e estão nos bairros de reassentamento, onde neste momento decorre o processo de distribuição de material de construção.

As cheias provocaram a deslocação das populações dos seus locais habituais de residência. Na altura do pico tivemos cerca de 160 mil pessoas deslocadas que foram acolhidas nos 50 centros de acomodação. Estamos agora com quatro centros e a maior parte da população está nos bairros de reassentamento, onde está a acontecer a distribuição de material de construção para as vítimas poderem construir as suas casas”, afirmou.

Xerinda realçou que o INGC não só está a assistir a população da província da Zambézia. “Estamos também a prestar o nosso apoio às províncias de Nampula e Niassa. Tivemos população em Cuamba e Mecanhelas que foram deslocadas por força deste fenómeno natural”, frisou.

 

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