Algumas províncias ainda têm disponíveis vagas para matricular crianças que entram na escola pela primeira vez no presente ano lectivo.
Mesmo assim, as autoridades da Educação ao nível das províncias referem que a situação não é preocupante.
O processo de inscrição de alunos da primeira classe decorreu entre os meses de Outubro e Dezembro do ano passado, 2015. Durante este período, por exemplo, a província de Nampula, que tinha planificado inscrever cerca de 257 mil alunos, conseguiu apenas matricular 160 mil.
Cabo Delgado já inscreveu 90 mil e 576 dos 100 mil e 487 que esperava matricular, enquanto a província de Tete tinha programado matricular cerca de 126 mil. Destes já foram inscritos cerca de 100 mil alunos.
A disponibilidade de vagas verifica-se quase em todo o território nacional, sobretudo nas escolas que funcionam nas zonas rurais onde os encarregados de educação põem em primeiro lugar a prática de agricultura.
Nestes locais os pais levam os seus filhos à escola quando arrancam as aulas. Alguns levam-nos depois de regresso das férias ou festas do Natal e final do ano. Outros ainda, neste caso os agricultores, depois da sementeira. Daí que se espera no próximo mês muita movimentação dos pais em algumas escolas.
Dirigentes do sector, prevendo este cenário, revelaram que o processo de matrículas da primeira classe não está encerado.
Entretanto, situação diferente verifica-se nas escolas situadas nos centros urbanos onde busca-se mais vagas para se responder a demanda, pois as existentes são preenchidas logo que arranca o processo.
Neste momento decorre a inscrição dos novos ingressos das classes iniciais nomeadamente 6ª, 8ª e 11ª.
Decorre igualmente o processo de distribuição do material escolar aos distritos. Numa primeira fase, a Diname está a levar o material para os distritos de difícil acesso.