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“Akashingas” protegem coutada 5

Por Idnórcio Muchanga

TEXTO DE BELMIRO ADAMUGY

BELMIRO.ADAMUGY@SNOTICICAS.CO.MZ

Vinte e seis mulheres fiscais, as primeiras finalistas de um curso pioneiro envolvendo só raparigas, graduaram semana finda, no distrito de Machanga, em cerimónia testemunhada por membros do Governo, autoridades tradicionais, pessoal das florestas, água e meio ambiente, membros da Fundação Internacional AntiCaça Furtiva e da Africa Futura Wildlife Restoration (AFWR).

Tal como as Daomé, que defendiam as suas terras no que é hoje o Benin, as nossas “akashinga” (guerreiras bravas) têm pela frente a difícil missão de velar pela integridade, tanto da vida selvagem e do meio ambiente, como também dos membros da população circunvizinha ao projecto em desenvolvimento na coutada 5. Trata-se, na realidade, de um novo modelo de empoderamento das mulheres “akashinga”, que expande para Moçambique investimentos na casa dos 40 milhões de dólares.

Em ambiente abrilhantado por música e danças tradicionais, casos de makwai e mukapa, as 26 “rangeres” fizeram uma demonstração das habilidades adquiridas na formação, nomeadamente em técnicas de sobrevivência, orientação com e sem instrumentos, primeiros socorros, uso de armas de fogo, legislação nacional, entre outras matérias, orientadas por especialistas moçambicanos e zimbabweanos. Leia mais…

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