-vovó Rosa Machava, residente em Maputo
O truque de aproveitar a vida às custas dos outros, dá bem algumas vezes, mas outras não.
Falamos daqueles casos em que alguém entende que não deve tirar sequer um tostão, em ocasiões em que pessoas próximas se ajuntam, e não importa aqui o motivo.
Tais espertalhões marcam passo e atiram o corpo metros atrás, no entanto, são os que mais sentem o coração a pular-lhes boca afora e ficam de olhos esbugalhados, quando chegam ao local, na data marcada, e vêem as maravilhas da panela e da torneira espalhadas pela mesa.
Mas, a vovó Rosa Machava, residente em Maputo, em contacto com o domingo, afirma que o caso fica mais grave, quando se trata de “mukonwana (genro) a não contribuir materialmente para a cerimónia”. Por esta razão, defende que “se não tiver contribuído, que não beba na sograria. Tem que ter vergonha. Eu penso assim. Mas, a decisão depende de quem se sente prejudicado”, rematou.
