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PRETILÉRIO MATSINHE, JORNALISTA DO DOMINGO HÁ 5 ANOS: Apaixonado pelo jornalismo cultural

Por Idnórcio Muchanga

Enquanto muitos jovens do posto administrativo de Malehice, Chibuto, projectavam o seu futuro nas minas da África do Sul, Pretilério Matsinhe decidiu marchar em sentido contrário e escrever as páginas da sua história na terra que lhe viu nascer, Moçambique. Em 2013, “abandonou” a província de Gaza e rumou à capital do país. Conquistou uma licenciatura em Jornalismo, e brevemente terá outra em História. Jovem de 28 anos, aportou no domingo em 2016. Um ano antes publicava alguns textos, em jeito de colaboração.

Amante de literatura, música, cinema… empresta, de forma efectiva, desde 2020, os seus dotes à secção das “Artes e Letras” deste semanário. Rosto da presente edição, acompanhe os seus “passos” em entrevista que se segue.

Tinha estado a escrever apenas assuntos culturais antes de aportar ao domingo. Como foi adaptar-se ao “Nacional”, secção, aliás, que teve de abraçar por dois anos?

Foi violento (risos). Eu só sabia escrever artes e letras, e a minha expectativa era contribuir para estas páginas quando vim ao domingo. Veja que mesmo em 2015, enquanto mandava alguns textos em jeito de colaboração, só me focava em assuntos culturais, e nunca em outras áreas. Então foi, realmente, um exercício que exigiu muito de mim. Não tinha nenhuma fonte. A liberdade a que me tinha acostumado a tratar as matérias na cultura, não era a mesma… Contudo, com a ajuda de Bento Venâncio, chefe da secção, penso ter conseguido lá estar. E valeu a pena.

Mas em 2020 chegou então o seu grande momento…

Verdade. Já não via a hora de aquilo acontecer. Queria muito a liberdade que só nas Artes e Letras existe, (risos). Estou feliz. Sinto-me muito bem. É verdade que andei um pouco distante, mas já me reintegrei novamente.

Como descreve a experiência de ser jornalista do domingo?

É positiva. Há duas razões pelas quais digo isto: primeiro é que domingo tem gente profissional. Bons jornalistas, assumamos. Segundo é que são profissionais que entendem diferentes áreas e secções e todos estão ali para dar alguma coisa delas para que os novatos possam crescer, basta que haja entrega. Leia mais…

Texto de Maria de lurdes Cossa
malu.cossa@snoticicas.co.mz

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