Rostos

Algumas mulheres “amarram” a possibilidade de serem felizes

Define-se como uma mulher a quem Deus deu muitos talentos. É jornalista, apresentadora, locutora e tem uma empresa de decoração e catering, em sociedade com a sua irmã. Nasceu, reside e trabalha na capital do país, Maputo. A pontualidade e organização são algumas das suas características. Entretanto, afirmou também que gosta de ajudar, de cuidar do próximo, mas também de contar histórias, especialmente estratos de vida de pessoas acometidas por doenças que mexem com a estrutura familiar, como o HIV-Sida, trazendo a descoberto os seus desafios, as superações, vitórias e derrotas. Fê-lo em forma de livro há 5 anos. Mas a sua acção rendeu-lhe falas populares que a ligavam carnalmente com a doença. O mundo equivocou-se: “algumas pessoas achavam que por eu tocar em seropositivos, abraçá-los, ajudá-los, também tinha a doença”, desabafou. 

Esta socióloga, com especialização em saúde pública, ao nível de mestrado, é visualmente a mulher de preto: “adoro esta cor. 95% do meu vestuário é preto”. Desfila uma elegância corporal mantida à base de caminhadas ao final do dia e uma alimentação regrada feita de alimentos ricos em fibra. Tem 41 anos de idade, 1 metro e 75 centímetros de altura, é quieta e de olhar terno.

Filha mais velha de seis irmãos, a sua infância, descrita por si como “bonita”, foi passada em lugares distintos: Maputo e Lichinga, acompanhando o seu pai, cuja função na área de indústria e comércio obrigava a estas movimentações.

Texto: Carol Banze

carol.banze@snoticicas.co.mz

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