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PAULINA CHIZIANE – PRÉMIO CAMÕES 2021: Sabemos melhor gerir a dor …do que a felicidade!

Por Idnórcio Muchanga

Paulina Chiziane é prémio Camões. A primeira moçambicana a alcançar semelhante reconhecimento. Eleita por unanimidade, a contadora de histórias entra assim no selecto clube moçambicano, até aqui ocupado pelos escribas Zé Craveirinha (1991) e Mia Couto (2013).

O jurado, dois brasileiros (Jorge Alves de Lima e Raul César Gouveia Fernandes); Carlos Mendes de Souza, Ana Maria Martinho, pela parte portuguesa; o escritor Tony Tcheka (Guiné-Bissau) e Teresa Manjate (Moçambique) pela parte dos países africanos de língua portuguesa, não tiveram dúvidas em eleger a autora dos “Ventos do Apocalipse” Prémio Camões 2021 em reconhecimento ao conjunto da obra ficcionista da “contadora de histórias”.

O júri teve em conta a importância que dedica nos seus livros aos problemas da mulher moçambicana e africana. O júri sublinhou o seu trabalho recente de aproximação aos jovens, nomeadamente na construção de pontes entre a literatura e outras artes

É um feito e tanto. Paulina já foi listada candidata ao Prémio Nobel da Paz (2005) em reconhecimento ao seu trabalho de escrita militante, foi também nomeada uma das mil mulheres pacíficas do mundo, ambas iniciativas promovidas pelo Movimento Internacional de Paz; além disso ganhou o prestigiado Prémio José Craveirinha pelo livro “Niketche”. Tem também duas condecorações internacionais. A autora tem livros publicados em Portgual, Espanha, Itália, França, Inglaterra, Estados Unidos da América, Cuba e Brasil.  Leia mais…

TEEXTO DE BELMIRO ADAMUGY
belmiro.adamugy@snoticicas.co.mz

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