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O grande desafio da universidade moçambicana é a autonomia

Por Carol Banze
  • Hildizina Dias, docente e investigadora, fala da formação do professor no contexto actual no país, em entrevista ao jornal domingo

Que políticas vêm sendo adoptadas na formação do professor em Moçambique? Que estratégias são conjugadas de forma que, no terreno, este profissional consiga trabalhar com turmas numerosas e não homogéneas em termos de conhecimentos? Várias são as questões que têm movido debates ao nível académico e não só, quando se discute a qualidade de ensino em Moçambique.
Hildizina Norberto Dias, docente universitária e investigadora, fala daquelas e de outras questões ao jornal domingo. Afirma que o grande desafio da universidade moçambicana “é a independência”. Nesta linha, rebate a tendência à imitação de modelos estrangeiros e sugere acções em prol de “uma universidade moçambicana que olhe o ensino público, a turma numerosa”, que encontra solução para a realidade na sala de aula.
Defende que “a missão da Universidade Pedagógica é formar professores…”, sendo que “nunca concordei com essas coisas da UP formar médicos, engenheiros, porque é uma grande dispersão no ensino superior”. Acompanhe a conversa na íntegra, nas próximas linhas.

Em que condições o professor é formado no país?

O que nós temos, em termos de recursos, é o livro didáctico, são os manuais. É o que o aluno também tem. Mas, depois vêm outras questões, a turma numerosa. É o que ocorre também nas escolas. Por exemplo, como trabalhar com 80 crianças, se nós pensarmos que uma turma que consideramos ideal no mundo deve ter no máximo 25 alunos? Nós temos 100, portanto, quatro turmas. Leia mais…

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