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Do luxo ao lixo

Por Jornal domingo
  • O Grande Hotel, sito na cidade da Beira, já foi considerado o maior e mais requintado de todo o continente africano. Hoje não passa de uma gigantesca ruína

TEXTO DE BENTO VENÂNCIO

BENTO.VENANCIO@SNOTICIAS.CO.MZ

Outrora imponente, faustoso e encantador, o Grande Hotel, na cidade da Beira, não passa hoje de um fantasma que se esgueira sobre o Índico, sem eira, nem beira.

Concebido para figurar no topo da hierarquia da nobreza, em plena Ponta-Gêa, é hoje uma grande nódoa sobre a urbe. Atrai turistas pelas piores razões, limitando-se a sobreviver da glória de tempos que já se foram.

Tornou-se abrigo de ratazanas, cobras, baratas, enfim, de animais que pouco se simpatizam com a higiene. A imundície acumula-se e faz montes. Depoimentos que se seguem mostram que não há casa de banho para cerca de quatro mil e quinhentas pessoas que ali residem.

Todas as classes sociais estão ali representadas e coabitam em circunstâncias dramáticas, sem água, saneamento e electricidade. Residem naquele lugar bandidos, polícias, médicos, professores universitários, entre outros.  Leia mais…

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