A moringa vem sendo utilizada há milhares de anos, de geração em geração, contribuindo para o bem-estar físico e mental das pessoas. Ela destaca-se, hoje, como uma das mais recentes apostas da ciência moderna.
É considerada fonte de vida, árvore do paraíso ou árvore milagrosa, abundando nas nossas densas florestas sem aproveitamento laboratorial para síntese de suplementos alimentares ou de medicamentos, apesar de conhecido o seu grande potencial nestes dois domínios.
A despeito de possuir uma complexa teia de nutrientes, vitaminas e minerais, não passava, cá entre nós, de uma planta selvagem. Poucos sabiam que podia ajudar o paciente diabético a controlar o seu nível de glicose no sangue. Estudos tem revelado que uma baixa concentração de vitamina E aumenta o risco em desenvolver diabetes em 3,9 vezes. E a moringa é fonte desta importante vitamina.
Possui cerca de 96 nutrientes, 47 antioxidantes, 36 anti-inflamatórios, 18 aminoácidos (dos quais os oito essenciais), 43 por cento da planta é proteína pura e 19 por cento é fibra!
Para doentes hipertensos, a moringa “oferece cálcio, magnésio, potássio, zinco e vitamina E.
Os que sofrem de anemia, coloca ao dispor o ferro, um nutriente essencial na prevenção e tratamento. Proveniente de fonte natural, aumenta a biodisponibilidade na medicação.
Relativamente à osteoporose, doença que ataque geralmente cidadãos com certa idade, a moringa fornece a quantidade necessária de cálcio e ferro.
Moçambique já conta com uma fábrica capaz de processar, laboratorialmente, suplementos alimentares, podendo, ainda, sintetizar medicamentos essenciais para tratamento de enfermidades acima descritas e de tantas outras.
É o que tentamos explicar nas linhas que se seguem.
Bento Venâncio
Fotos de Inácio Pereira