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Termina registo dos partidos políticos na CNE

Por admin

Termina amanhã, segunda-feira, dia 19 de Maio, o registo dos partidos políticos que pretendem participar nas Eleições Presidenciais, Legislativas e para as Assembleias Provinciais agendadas para Outubro próximo do ano corrente.

As inscrições iniciaram no passado dia 5, e até à última sexta-feira, 19 partidos já se tinham registado. Trata-se dos partidos Frelimo,Coligação que integra o Partido para Paz, Democracia e Desenvolvimento/Aliança Democrática (PDD/AD), Coligação de Partidos Políticos – União Eleitoral, Partido Independente de Moçambique (PIMO), Grupo de Cidadãos Eleitores Associação Cultural Lhuvuka Arte, Partido Trabalhista (PT), Partidos os Verdes de Moçambique (PVM).

Foram inscritos ainda os Partidos RENAMO, Partido de Renovação Social (PARESO), Partido de União para Mudança (UM), Partido Popular Democrático de Moçambique (PPD), Partido Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Partido Movimento Patriótico para a Democracia (MPD) e Partido Humanitário de Moçambique (PAHUMO).

Destas formações, oito pretendem concorrer para as legislativas e assembleias provinciais, cinco para as legislativas, presidenciais e assembleias provinciais e um apenas para as provinciais.

Verónica Macamo, mandatária da Frelimo, falando à Imprensa na última sexta-feira, depois de submeter a inscrição da sua formação política, manifestou a sua satisfação pelo acto e referiu que, dali em diante, esperava pela deliberação da Comissão Nacional de Eleições (CNE) sobre a validação ou não do registo. “Acreditamos que vamos passar, porque procuramos reunir todos os requisitos obrigatórios no processo”, disse.

Entretanto, a entrega das candidaturas para o cargo de Presidente da República iniciam-se no próximo dia 20 de Maio, processo que poderá prolongar-se até 21 de Julho do ano corrente. 

Entretanto, a CNE divulgou na última sexta-feira, em Maputo,o número de mandatos para deputados da Assembleia da República (AR) e membros das Assembleias Provinciais (AP) para a legislatura 2015-2019.

Estes mandatos são resultantes do recenseamento eleitoral que terminou no dia 9 de Maio corrente. A Assembleia da República terá 248 deputados na próxima legislatura, sendo 16 da cidade de Maputo, 17 da província de Maputo, 13 de Gaza, 14 de Inhambane, 22 de Sofala, 16 de Manica, 22 de Tete, 43 da Zambézia, 49 de Nampula, 22 de Cabo Delgado e 14 de Niassa.

Para além destes, o país contará ainda com dois deputados eleitos na diáspora, dos quais, um no continente africano e outro fora deste continente.

As Assembleias Provinciais terão no total 810 mandatos, sem contar com a cidade de Maputo. A província de Maputo terá 80 mandatos, Gaza e Inhambane terão 70 cada, Sofala 82, Manica e Niassa 80 cada, Zambézia 91, Nampula 93 e Cabo Delgado 82.

Raúl Domingos lança-se

 à corrida presidencial pelo PDD/AD

Raúl Domingos foi confirmado, quinta-feira última, em Maputo, como candidato às eleições presidenciais de 15 de Outubro pela coligação que integra o Partido Democrático e pelo Desenvolvimento (PDD), seu partido, e um grupo de 12 pequenos partidos da oposição que compõe a Aliança Democrática (AD).

A indicação de Raúl Domingos, líder do PDD, surge na sequência de negociações que tiveram lugar com os presidentes de outros onze partidos da oposição PRD, PDLM, PACODE, CDU, PLDM, PSM, PEMO, PCM, PAREDE, UNAMO e PARTONAMO, que se decidiram juntar para, segundo o porta-voz do encontro, António Palange, evitar a dispersão de votos e posicionarem-se como alternativa credível ao partido no poder.

É  Desta Vez” foi a palavra sugestiva de ordem que os doze partidos coligados escolheram para se lançar à corrida eleitoral, pois entendem ser esta a melhor estratégia para enfrentar, com sucesso, este embate sobretudo porque todos eles são movidos pelo mesmo objectivo que é o de trazer soluções para resolver os problemas que afligem aos moçambicanos.

Falando da sua candidatura, Raúl Domingos referiu que a criação desta coligação representa a vontade deste grupo de partidos em ultrapassar os factores negativos que dividem a oposição em momentos eleitorais, daí que se optou pela formação de uma única frente.

“A multiplicação de partidos políticos dispersa o voto e confunde o cidadão, dando a entender que existem várias políticas alternativas de governação, sem que isso constitua verdade”,explicou Raul Domingos.

O candidato da coligação PDD/AD defende a criação de condições que tornem Moçambique “um país agradável de se viver mas, para que tal aconteça, é preciso que haja pessoas comprometidas com a mudança”.

Sobre a palavra de ordem escolhida pela coligação, Domingos explica que “é desta vez que o povo moçambicano deve escolher um candidato comprometido com a paz, democracia e desenvolvimento, e esse candidato responde pelo nome de Raúl Domingos”, rematou.

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