Por seu turno, Caetano Sabile, do Partido de Liberdade e Desenvolvimento (PLD) considera que o ano de 2012 foi o da consolidação do seu slogan “ “Liberdade e Desenvolvimento” que
passa por dar mais terra para as pessoas produzir a sua própria alimentação.
Falando concretamente da actividade política, Sabile explicou que a sua formação política desempenhou um papel crucial durante o debate que culminou com a aprovação pelo Parlamento do Estatuto do Combatente.
“Reunimos os desmobilizados de guerra, partidos políticos, Governo e fizemos uma grande pressão no sentido de se viabilizar a aprovação de um instrumento de lei que permitisse melhorar a vida dos combatentes. Também fizemos pressão para que o subsídio à cesta básica fosse cancelado, porque vimos que não ia surtir os efeitos desejados,” disse Sabile.
Sobre o país político de modo geral, Sabile afirmou que foi um ano muito mau para os moçambicanos e que se medidas atempadas para acabar com os “homens armados” da Renamo não forem tomadas, a qualquer momento o barril de pólvora poderá explodir.
“O que vimos foi a persistência da existência de um partido armado, o que é uma ameaça para a democracia e estabilidade política, pelo que apelamos a quem de direito para acabar com a situação que se vive em Vunduzi, distrito de Gorongosa, província de Sofala”, disse Sabile.
No que diz respeito às perspectivas para o presente ano, Sabile afirmou que o prato forte será a realização do primeiro congresso do PLD, marcado para o mês de Julho. “As eleições autárquicas constituem também nossas prioridades, a par da expansão do partido em todo território nacional”.