Moçambique não está na III Cimeira do Fórum China-África para Cooperação (FOCAC-2018) como mais um país, porque a parceria sino-moçambicana tem alicerces e abriu espaço que deve ser explorado de forma proactiva pelos actores governamentais e privados.
O facto foi defendido ontem pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, num breve contacto com os empresários moçambicanos que vão tomar parte hoje, em Beijing, China, no Fórum de negócios China-Moçambique, uma oportunidade para a busca e aprofundamento de parcerias entre empresários dos dois países.
Na ocasião, Filipe Nyusi clarificou que Moçambique tem o seu espaço na cooperação com a China que deve ser explorado de forma criativa.
Apontou que a cooperação com este país tem dado ênfase à recuperação da capacidade produtiva e infra-estruturas, áreas que deverão continuar a ser aposta nos próximos anos para alavancar o desenvolvimento do país.
Encorajou os empresários a avançarem para parcerias que agreguem valor, mas que tenham em conta aspectos legais.
No quadro da visita de cinco dias à China, o Presidente da República e o seu homólogo chinês, Xi Jinping, passaram em revista as relações de amizade e cooperação bilateral e reforçaram o cometimento numa parceria estratégica.