A Presidente da Assembleia da República (PAR), Verónica Nataniel Macamo Ndlovo, reiterou o “firme apoio” do nosso país aos esforços do povo da Palestina com vista a alcançar a paz e
autodeterminação.
“Continuaremos a trabalhar para o alcance da paz na Palestina e seu consequente desenvolvimento”, sublinhou a PAR, momentos depois de receber emaudiência o Embaixador do Estado da Palestina acreditado emMoçambique, Fayez Abdu Jawad.
Para Verónica Macamo, nenhum povo merece ser oprimido no seu próprio território, para além de que a Paz é uma das alavancas para que qualquer povo atinja o desenvolvimento, tanto a nível político, económico, social quanto a nível cultural.
Com efeito, segundo acrescentou a PAR, o parlamento moçambicano vai desencadear acções de advocacia junto de outros parlamentos em prol da causa do povo palestino, enquanto o governo desenvolverá acções diplomáticas junto da Comunidade Internacional para sensibilizarem Israel a desocupar o Estado da Palestina.
Por seu turno, o Embaixador do Estado da Palestina enalteceu o contributo do povo moçambicano nos esforços visando o alcance da paz naquele território. São esforços que, segundo o diplomata, culminaram com a admissão do Estado da Palestina como membro observador das Nações Unidas.
Fayez Abdu Jawad referiu que presentemente Israel está a desenvolver duas actividades opressoras no Estado da Palestina, sendo uma virada para a expansão massiva dos colonatos e a outra ligada ao incremento da população prisional nas cadeias.
Actualmente, Israel está a construir 300 mil colonatos no território da Palestina com o objectivo de isolar cada vez mais a cidade de Jerusalém e o número de presos ronda os 4.750, entre homens, mulheres e crianças. A maioria dos prisioneiros padecem de várias enfermidades
e outros estão em greve de fome há mais de 200 dias, disse Jawad.
No entanto, para além de actualizar a PAR sobre os últimos desenvolvimentos no Estado da palestina, a audiência concedida ao embaixador da Palestina serviu também para este diplomata solicitar as autoridades moçambicanas para que nos fóruns internacionais pressione Israel com vista a desocupar o Estado da Palestina.