O antigo estadista moçambicano, Joaquim Chissano, chamou a atenção para a necessidade de se unir esforços no sentido de manter a paz conquistada à custa do sangue de milhares de
moçambicanos.
“O que é preciso é convencer aquele homem que está lá com o coração duro numa mata, que faz emboscada, manda parar carros para revistar alguém que não tem nenhuma culpa e retira os seus bens; que se faça todo o esforço possível para modificar o seu coração. E isso tem que ser feito por todos”, apelou Joaquim Chissano.
Sobre os 38 anos da independência, afirmou que o país regista progressos assinaláveis e que cada moçambicano deve fazer a sua parte, incluindo persuadir o seu vizinho que por ventura queira enveredar pelo caminho das armas para resolver as suas preocupações.
“Apelar para que caso haja erros ou de dificuldades na análise dos assuntos, juntemos as nossas mentes, inteligências para encontrar soluções que nos permitam progredir sem destruir o que nós construímos com muito sacrifício, isto é, reforçar as nossas relações de cidadãos irmanados do Rovuma ao Maputo com mais força”,disse Chissano, para quem a preservação da paz deve iniciar no seio familiar.