Política

Circulação de homens armados da Renamo

A população de Funhalouro pediu ao presidente da República a encontrar formas de acabar com a tensão político militar. Neste distrito a Renamo vive armada ao lado da população da localidade de Tsenane no Posto administrativo de Tome, desde finais de 2014.

Uma das intervenientes no comício realizado pelo Chefe do Estado no quadro da presidência aberta e inclusiva quarta-feira última disse que nos últimos dias, os homens armados tem estado a criar pânico ameaçando cortar mamas as mulheres e decepar sexos.

“Senhor Presidente, antes que isso aconteça, a população pede para se encontrar uma alternativa para a retirada destes homens na nossa zona,” disse Amina João Mazive, 42 anos, uma das intervenientes no comício de Funhalouro.

Segundo a população, em alguns povoados daquela área administrativa, a exemplo de Matlhale, as pessoas não realizam as suas actividades livremente temendo o partido Renamo que ali está armado.

Outra inquietação da população do distrito mais extenso da província de Inhambane relaciona-se com a seca prolongada, fenómeno que está a comprometer a campanha agrícola pelo segundo ano consecutivo. O distrito está a registar a morte de gado bovino devido á falta de água e pastos, o que contribuiu negativamente para a vida dos criadores.

“A água para os humanos também não chega, algumas fontes estão a secar” indicaram os residentes de Funhalouro no concorrido comício do chefe do estado, cujo epicentro da sua intervenção centrou-se na necessidade de os moçambicanos atenderem a agenda de luta contra as barreiras de desenvolvimento.

Filipe Nyusi indicou na ocasião que a agenda do governo é continuar a providenciar serviços básicos à população, construindo mais escolas, unidades sanitárias, estradas e aumentando a produção e produtividade.

Em relação a população do Posto administrativo de Tome, o Chefe do Estado disse que o governo solidariza-se com ela pela incerteza que vivem todos os dias e reiterou que o governo esta a trabalhar para garantir a paz e unidade nacional.

Texto de Aminosse Moisés

 

 

 

   

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