Início » Lealdade é a palavra de ordem

Lealdade é a palavra de ordem

Por admin

O Presidente da República e Comandante -em Chefe das Forças de Defesa e Segurança, Filipe Jacinto Nyusi, exortou as Forças Armadas de Moçambique (FADM) a manter a sua firmeza e lealdade na sua nobre missão de servir ao povo moçambicano no estrito comprimento da Constituição da República e das demais leis. “Por isso a palavra de ordem é: Lealdade e sempre Lealdade”, disse o Chefe do Estado no seu discurso de saudação pelo quinquagésimo primeiro aniversário da sua criação.

Filipe Nyusi que falava semana finda em Maputo, momentos depois de promover alguns oficiais-generais, desafiou as FADM a defender sem tréguas, com orgulho e profissionalismo a soberania e integridade territorial do país.  

“O meu compromisso é o de respeitar e fazer respeitar a Constituição da República e as demais leis moçambicanas. Reitero a minha prontidão para defender o povo moçambicano e a unidade nacional. As FADM , por tradição e de acordo com o quadro legal de que se regem, servem única e exclusivamente ao povo moçambicano o qual ciclicamente cede parte de seus filhos à esta instituição. Por isso a palavra de ordem é: Lealdade e sempre Lealdade”,disse o Chefe do Estado.

Para o Presidente da República este desiderato só pode ser alcançado se as nossas forças armadas continuarem a pautar pela disciplina e pelo alto sentido de profissionalismo e inovação para que com os recursos de que dispõem continuem a cumprir, com rigor e eficácia, as suas missões nobres.

Neste contexto, segundo afirmou, a educação, formação e instrução constantes devem continuar a ser norma nas unidades e sub- unidades para que em quaisquer circunstâncias as FADM possam estar aptas para salvaguardar a maior conquista do povo: a unidade nacional, paz e o direito ao desenvolvimento sócio -económico.

Acrescentou que reconhece os esforços que as Forças Armadas estão a empreender para garantir o funcionamento normal das instituições para que o país continue a sua marcha pelo desenvolvimento económico. “As nossas Forças Armadas devem continuar a ser o símbolo de coesão nacional e patriotismo por aglutinarem no seu seio moçambicanos na sua plena diversidade” frisou.

Para o Chefe do Estado, as FADM devem ser, igualmente, um factor dissuasor contra quaisquer iniciativas obscuras de indivíduos ou grupos que procurem criar pânico e medo no seio das populações através de ameaças de guerra.

“Estas ameaças visam pôr em causa a estabilidade socioeconómica e a unidade nacional dos moçambicanos, desviando-nos da luta contra o nosso principal inimigo, a pobreza. Por isso, ao festejarmos esta data, as Forças Armadas devem ter sempre presente a sua responsabilidade de garantir que os moçambicanos vivam em paz, não sejam intimidados, que durmam e acordem com sonhos de um futuro promissor”,afirmou o Presidente da República sublinhando que o Governo continuará empenhado na busca da paz efectiva, privilegiando sempre o diálogo no âmbito das instituições democráticas de que o país dispõe e de outros espaços disponíveis.

Para Filipe Nyusi os desafios inerentes à condição militar das FADM devem agregar ainda a participação no processo de produção de alimentos, na construção de infra-estruturas, formação, promoção da saúde e bem estar do militar e, por esta via, galvanizarem o processo de luta pelo bem-estar e construção de um Moçambique cada vez melhor para todos.

 De referir que na ocasião foram patenteados alguns oficiais generais, nomeadamente, o contra – almirante Joaquim Rivas Mangrasse, comandante da Casa Militar; o brigadeiro Eugénio Roque, do Estado-Maior da Casa-Militar; comodoro Eugénio Muatua, do Estado-Maior do ramo da Marinha de Guerra; o brigadeiro Elias Macacho Marceta Dhlakama, o comandante dos reservistas; o brigadeiro Cândido Tirano, inspector do ramo da Força Aérea e o brigadeiro, António Maurice, director nacional de Informações no Ministério da Defesa Nacional.

Joaquim Rivas Mangrasse

Chefe da Casa Militar, na Presidência da República, tem carreira na Marinha de Guerra.

Deixa a patente de comodoro e ascende para contra-almirante.

Eugénio Roque

Eugénio Roque, adjunto comandante do Estado Maior general na Casa Militar, na Presidência da República, tem carreira no Exército ao serviço dos Comandos.

Deixa a patente de coronel e passa a brigadeiro.

Eugénio Muatua

Eugénio Muatua, adjunto comandante da Marinha de Guerra, é um homem da marinha.

Era capitão do mar-e-guerra, ascendeu a comodoro.

Elias Macacho Marceta Dhlakama

Irmão do líder da Renamo, Elias Macacho Marceta Dhlakama, chefia o Comando de Reservistas.

Foi promovido da patente de coronel do exército para brigadeiro .  

Cândido Tirano

Inspector da Força Aérea, foi promovido de coronel a brigadeiro.

António Maurice

António Maurice é Director Nacional de Informações no ministério da defesa Nacional.

Deixa a patente de coronel , passando a ostentar a de brigadeiro.

 

 

Você pode também gostar de:

Leave a Comment

Propriedade da Sociedade do Notícias, SA

Direcção, Redacção e Oficinas Rua Joe Slovo, 55 • C. Postal 327

Capa da semana