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Governo adia início do censo eleitoral

Por admin

O Conselho de Ministros (CM) aprovou o decreto que altera o período do recenseamento eleitoral para as eleições presidenciais, legislativas e das assembleias provinciais inicialmente marcado para 30 de Janeiro a 14 de Abril de 2014, para o período de 15 de Fevereiro à 29 de Abril de 2014.

A decisão foi tomada na primeira Sessão Extraordinária do CM, quarta-feira última, na qual o Governo, sob proposta da Comissão Nacional de Eleições, aprovou o referido decreto.

Segundo refere o comunicado de imprensa do CM, a alteração do período do recenseamento eleitoral “resulta de pedido expresso pelo Partido Renamo no contexto do diálogo em curso entre o Governo e o Partido Renamo, para que este Partido possa melhor se preparar para participar no processo das Eleições Gerais, Presidenciais e Legislativas e das Assembleias Provinciais de 2014”.

E , ainda de acordo com o comunicado do CM, o Governo no âmbito da promoção do espirito de Paz, Reconciliação e Unidade Nacional, e da Democracia Multipartidária, concordou com o pedido do Partido Renamo.

Entretanto, a deputada e membro da Comissão Politica da Renamo, Ivone Soares, revelou, há dias, em Quelimane, que o seu partido irá participar nas eleições gerais aprazadas para 15 de Outubro do ano em curso cujos preparativos para o efeito já estão em curso.

Falando perante delegados distritais e membros da Renamo na província da Zambézia Ivone Soares, que tem laços de parentesco com o líder do partido da perdiz, Afonso Dhlakama, acrescentou ainda que o seu partido irá fiscalizar o processo de recenseamento e as fases subsequentes do processo eleitoral que se avizinha.

Alias, consta que a Renamo poderá indicar os nomes dos dois membros que deverão ocupar os seus assentos na Comissão Nacional de Eleições (CNE) logo que inicie a IX Sessão da Assembleia da Republica, que arranca já a 19 de Fevereiro próximo.   

Este novo cenário surge numa altura em que a delegação da Renamo mandatada para dialogar com o Governo, no Centro de Conferencias Joaquim Chissano, decidiu parar com o boicote de cerca de três meses que vinha fazendo as sessões de conversações, sem qualquer justificação expressa.

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