Política

Ex-Guerilheiros da Renamo atacam posição da FIR

Cinco mortos e treze feridos é o rescaldo de uma cena de tiroteio entre agentes da Força de Intervenção Rápida (FIR) e ex-guerrilheiros da Renamo, na

 madrugada de quinta-feira última, na vila-sede de Muxungué, distrito de Chibabava, província de Sofala.

 

Tratou-se de um ataque perpetrado por um número não especificado de ex-guerilheiros da Renamo a uma posição da FIR localizada naquele ponto do país. Tudo indica que o mesmo foi planeado e executado como “retaliação” a uma operação levada a cabo pela FIR, no dia anterior, a um acampamento onde se encontravam acantonados cerca de duas centenas de ex-guerrilheiros da Renamo há sensivelmente semana e meia, sem se saber ao certo que agenda perseguiam.

Aliás, a dispersão de um número mais ou menos igual de ex-guerilheiros aconteceu também na vila-sede de Gondola, província de Manica, onde uma centena de homens da Renamo se encontrava concentrada (na sede do seu partido) há mais de uma semana e que, curiosamente, alegavam não saber exactamente o que ali foram fazer chegando a especular que estavam a espera de “ participar num seminário de capacitação”.

É assim que a Vila de Muxungué viveu momentos de terror nos últimos dias onde segundo relatos de alguns membros da comunidade local prevalece o espectro de terror naquele ponto do país com o agravante de se saber que o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, ainda se encontra “exilado” em Santugira, distrito de Gorongosa, e os seus correligionários, tal é o caso do Secretário Geral da Renamo, Manuel Bissopo, tem estado a investir numa “retórica agressiva e belicista”.   

Importa referir que esta situação ocorre num momento em que a liderança da Renamo tem vindo a subir de tom nas suas ameaças de boicotar e inviabilizar a realização das eleições autárquicas aprazadas para 20 de Novembro próximo nas 43 autarquias do país.

O Comando Geral da PRM confirmou, num comunicado à imprensa, a morte dos agentes da FIR e repudiou de forma veemente tal acção renovando o seu apelo a todos os cidadãos moçambicanos à preservação da paz, estabilidade social bem como o seu empenho na garantia da ordem, segurança e tranquilidade públicas.

 

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