Política

Em Moçambique não queremos que os cidadãos fujam dos vizinhos

Discursando na qualidade de presidente da Frelimo e por ocasião da abertura da Sexta Sessão Ordinária do Comité Central da OJM, Filipe Nyusi afirmou que em Moçambique, à semelhança do que aconteceu no distrito de Guijá, onde homens armados da Renamo atacaram as forças armadas, “não podemos aceitar e nem permitir que os nossos concidadãos vivam de trouxas às costas fugindo do seu próprio vizinho”.

“Ninguém deve se transformar em fantasma contra o seu próprio filho ou tio. Não permitiremos que a liberdade, que custou o sangue, seja retirada devido à diferença de pensamentos entre irmãos.
Queremos construir um país onde cada um de nós se sente dono de terra e se orgulha de ter contribuído para o bem-estar de todos”, disse Filipe Nyusi.
Acrescentou que a reserva territorial para as vitórias dos moçambicanos sempre residiu na entrega da sua juventude, tal como foi com as gerações de 25 de Setembro, 8 de Marco e aqueles que garantiram a sua vitória nas eleições de 15 de Outubro passado.
“A pátria espera por vocês. A Frelimo precisa de vós. No meu coração tenho lugar para todos vocês, mesmo com opiniões e ideias diferentes nos debates porque é na diferença que consolidamos as ideias de Mondlane, de Samora, de Josina, de Chissano e de Guebuza”, disse Nyusi.
Refira-se que esta reunião termina hoje e tinha como agenda passar revista as actividades desta agremiação, bem como debruçarse dos preparativos do primeiro congresso da organização a decorrer em Novembro próximo, em que cerca de 90 por cento dos actuais membros vão cessar as funções, dando lugar aos mais novos.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Artigos Relacionados

Botão Voltar ao Topo