O Presidente da República, Daniel Chapo, orientou esta terça-feira uma sessão no âmbito do diálogo nacional inclusivo, que decidiu marcar para 6 de Outubro, o início da fase de auscultação pública ao nível das províncias e da diáspora.
A informação foi avançada pelo porta-voz do encontro, Edson Macuácua, no final da sessão, que juntou líderes dos partidos políticos e a Comissão Técnica de Materialização do Diálogo Nacional Inclusivo.
Sublinhou que, para viabilizar o processo, “serão criadas brigadas que irão trabalhar em todas as províncias, em todos os distritos e na diáspora, com vista a ouvir, a auscultar e a criar espaço para que todas as pessoas (singulares e colectivas) possam participar”.
A organização logística prevê ainda a publicação atempada de guias de participação. “Serão divulgados oportunamente programas onde serão indicados os locais e as datas em que terão lugar os actos, os programas de auscultação pública, de modo que os cidadãos possam participar”, referiu.
Macuácua frisou que o modelo em preparação foi desenhado para ser o mais abrangente possível. “A auscultação pública ao nível das províncias e na diáspora será a mais ampla possível, garantindo a participação de todos os tratos e segmentos sociais da esfera política, económica, social, cultural e académica”, explicou.
Lembrar que o Presidente da República lançou oficialmente a 10 de Setembro último a fase nacional da auscultação, reafirmando o compromisso do Governo com um diálogo aberto e participativo.
Desde então, têm decorrido reuniões preparatórias que visam alinhar os mecanismos de coordenação e assegurar que todas as forças vivas da sociedade possam ser chamadas a contribuir para a construção de consensos nacionais.
O calendário aprovado esta terça-feira representa, assim, um passo decisivo para que o diálogo nacional inclusivo avance para a etapa de contacto directo com os cidadãos, dentro e fora do país, consolidando a visão de um processo participativo e de unidade nacional.