
O Chefe de Estado conviveu ontem com praças, sargentos e oficiais que o presentearam com parada militar. Em tom descontraído, disse que o país tem muito a agradecer o esforço destes na defesa da pátria.
Revelou aos militares, que estavam ali para saudá-lo pela medalha de ouro que recebeu, que o país tem vindo a lograr resultados encorajadores no processo de paz em curso de que os militares fazem parte. “Mas queremos paz efectiva, sem condicionalismos e ameaças”, clarificou.
Falando ainda sobre o processo, que envolve também a Renamo, o estadista desafiou as forças armadas a manterem a perspicácia, a disciplina, a capacidade de adaptação e a prontidão mesmo que isso sacrifique objectivos tácticos e/ou estratégicos. “Haverá processos conjugados de organização e adequação de modo a que prevaleça valores sagrados, associados à independência e paz”, frisou.
Filipe Nyusi ressalvou que a paz é, de resto, o fim último das forças armadas, cabendo a estas encontrar a inteligência necessária para diferentes cenários militares em momentos políticos diferentes.
O estadista reiterou que o diálogo está a ter progressos visíveis e saudou as Forcas de Defesa e Segurança pela sua atitude colaborante e de grande respeito, obedecendo o comando na defesa da soberania e independência.“O mérito da tranquilidade que vivemos é das forças de defesa e segurança”, apontou o Presidente da República.