O Presidente da República, Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança (FDS), Daniel Chapo, defendeu a necessidade do aprimoramento do uso das novas tecnologias de combate para melhor defesa da integridade territorial e soberania nacional.
O desafio foi lançado esta manhã, no Município da Matola, província de Maputo, no Instituto Superior de Estudos de Defesa Tenente- General Armando Emílio Guebuza (ISEDEF), por ocasião da aula inaugural do Primeiro Curso de Defesa Nacional.
O Presidente Chapo sublinhou que a tipologia de crimes, sobretudo, os transnacionais, exige preparação tecnológica. “De forma tradicional para um país atacar o outro era preciso deslocar Homens armados. Hoje em dia já não precisa, com um simples drone a ser guiado e teleguiado por alguém parado num outro país, numa sala, ataca-se uma nação de várias formas, por isso, exige-nos que estejamos cada vez mais atentos e preparados”, afirmou o Comandante-Chefe das FDS.
Acrescentou que a defesa nacional não se limita ao uso da força militar. “Esta era uma forma tradicional da defesa nacional. Hoje exige abordagens integradas que envolvem inteligência, diplomacia, economia, questões ambientais, sociais, tecnológicas e preparação civil, pois a protecção de um país é uma responsabilidade colectiva, de todos nós, não é só dos militares”.
Explicou que a Política de Defesa e Segurança de Moçambique, aprovada pela Lei n.º 12/2019 de 6 Setembro, reflete estes princípios. “Ela estabelece os objectivos e directrizes para defender a independência, preservar a soberania, garantir a paz, o Estado de direito democrático, o funcionamento das instituições e a segurança dos cidadãos, sempre buscando os interesses do Estado e o interesse nacional em primeiro lugar”.
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