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Cheleua quer resgatar presidência do município de Nampula

Por admin

Eleito a 30 de Maio ultimo, Agostinho Cheleua trabalha no sentido de reconquistar a presidência do município da cidade de Nampula que desde o ano de 2014 passou a ser dirigido por Mahamudo Amurrane, do Movimento Democrático de Moçambique.

Neste contexto, o novo timoneiro da Frelimo tem se desdobrado na organização das fileiras do partido, desde a base até ao nível provincial. “Depois da nossa eleição, decidimos atacar a organização e o funcionamento dos órgãos de base porque vimos que as células não funcionam convenientemente”, referiu.

De acordo com o nosso entrevistado é necessário arrumar a casa depois de diagnosticar as prioridades, razão pela qual durante os próximos tempos dedicará mais tempo a sensibilizar aos militantes sobre a importância de ir votar no dia das eleições.

Constam ainda das prioridades a indicação de novos timoneiros ao nível da base visto que os actuais foram eleitos para outros cargos, uns para assembleia provincial, outros, municipal, dentre outros órgãos.

“Nos órgãos de base temos muitos cargos deixados vagos e, como sabemos que é a partir destes que se obtém sucessos nas eleições, queremos eleger novas pessoas porque só assim poderemos ter bom desempenho e resgatar a presidência do município”, disse Agostinho Cheleua quando questionado pelo domingo sobre desafios nos tempos que se seguem.

Acrescentou que ainda fazem parte dos seus planos, a busca de mecanismos que possam alavancar o pagamento de quotas por parte dos membros de modo a garantir sustentabilidade financeira do partido.

A nossa fonte referiu que politicamente a província está bem e que os discursos divisionistas e inflamatórios da Renamo não têm tido eco ou seguidores, porque a população está engajada na preservação da paz e unidade nacional.

Cheleua sustenta a sua convicção pelo facto de durante a passagem da Chama da Unidade naquela província ter havido uma massiva  aderência da população nos distritos.

“Os pronunciamentos do líder da Renamo não têm tido eco porque as nossas brigadas estão sempre atentas e a dialogar com as pessoas explicando que Moçambique é uno e indivisível, razão pela qual a passagem da chama foi um momento de festa, pois reforçou a necessidade da preservação da unidade nacional, disse Cheleua, sublinhando que tudo esta apostos para que a celebração dos 40 anos da Independência Nacional seja um grande êxito.

De referir que o novo primeiro secretário foi eleito com 75 votos deixando para trás Abel Safrão, Margarida Namuaca, Germano Joaquim que arrecadaram 20, 19 e seis votos respetivamente, do total de 127 membros do comité provincial.

Domingos Nhaúle

Nhaule2009@gmail.com

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