Para o líder do Partido de Renovação Democrática (PRD), Manecas Daniel, a nova lei eleitoral peca por não ter dado aval à proposta da Renamo de paridade na indicação
dos membros da CNE.
Para Manecas Daniel, a questão de paridade sempre foi um meio importante na solução de conflitos eleitorais desde a assinatura do Acordo Geral de Paz (AGP), rubricado em Roma em 1992 pelo Governo e a Renamo.
A fonte sustentou a sua tese pelo facto de durante as negociações do acordo ter se permitido que houvesse paridade na constituição das Forças Armadas de Defesa de Moçambique.
“O que aconteceu naquela altura não pode ser excepção na lei eleitoral. Não haveria nenhum problema, mas sim ganhos que resolveriam de uma vez para sempre a desconfianças persistentes em período das eleições”, disse Manecas Daniel.
Acrescentou que o facto de não ter havido consenso na aprovação do “pacote”, logo à partida pode trazer mais problemas durante os próximos pleitos eleitorais, nomeadamente, autárquicas de 2013 e as gerais e das assembleias provinciais de 2014.
