O ano de 2021 terminado na última sexta-feira foi novamente marcado por uma fraca actividade política devido às restrições causadas pela pandemia do novo coronavírus. No último semestre, por exemplo, a Organização da Mulher Moçambicana (OMM), uma organização social do partido Frelimo, teve de reprogramar o seu V Congresso para Abril deste ano.
Outra organização social da Frelimo, Organização da Juventude Moçambicana (OJM), também adiou o seu congresso para 2022.
O mesmo aconteceu em relação aos outros partidos políticos que se viram impedidos de se reunir por causa da Covid-19.
Apesar de muitas actividades políticas terem sido condicionadas pela pandemia da Covid-19, há que realçar as realizações da IV Sessão Ordinária do Comité Central da Frelimo, no final de Maio, bem como o terceiro Congresso do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) que culminou com a eleição de Lutero Simango para o cargo de presidente do partido, em substituição do seu irmão, Daviz Simango, falecido em princípios do ano passado.
Com vista a avaliar o ano transacto, a Reportagem do jornal domingo colheu a opinião de alguns deputados da Assembleia da República, os quais afirmam que apesar dos vários constrangimentos, 2021 não foi de todo um ano mau, até porque as Forças de Defesa e Segurança (FDS), com ajuda de países amigos de Moçambique – Ruanda e SADC – conseguiram importantes vitórias no combate ao terrorismo em Cabo delgado. Leia mais…