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Terra Prometida

Por admin

Apenas alguém com sorriso misteriosamente sarcástico pode insistir na fraude, como forma a justificar uma derrota eleitoral.

Apenas alguém com a mente politicamente subserviente a vontades ocultas, pode usar a excusa artificiosa desta forma doentia de acção política, quando todos os partidos políticos estiveram presentes na gestão eleitoral,e a derrota  confirmada, de todos os representantes estrangeiros presentes.

Em Moçambique respira-se o embuste intelectual de todo o tamanho, por esta acção não caber num gesto de inocência, mas na queda da moral, de uma organização infamada e subversiva, em busca de protagonismo e tempo.Em Moçambique não há inocentes, tirando as crianças, e esse povo de andar duro de que todos falam quando se trata do voto, contudo apenas o governo carrega-lhes o fardo ,apesar das tricas useiras de uma oposição contundida, a polarizar argumentos inexequíves à luz da constituição, como manobra dilatória em retardar o desarme dos seus homens.

Independente de tudo não iremos condescender a violação  das regras de jogo, à base de espertezas impostas de uma Renamo, com os seus 88 deputados a nível da Assembleia  da República, mas que teima em andar vestida,  armada e alimentada por esses inconformados da derrota histórica do colonialismo, ante a forte convicção nacionalista dos moçambicanos dirigidos pela Frelimo.

Temos a nossa dignidade estampada na auto-estima necessária, que nos permite distinguir o gesto de abnegação à pátria, daqueles em defesa de interesses incofessáveis; e dito isto, passamos a bola ao ex-presidente Joaquim Chissano, que como mediador da paz, pode de forma efectiva calar os batuques insanos da guerra, promovida por Afonso Dlhakama, na certeza porém que a tolerância do governo não significa fraqueza. Moçambique remanescerá  uno e indivisível.

O presidente Filipe Nyusi renovou os seus apelos à meditação  profunda, sobre o valor da paz e da estabilidade sócio política, num gesto que reflecte a vontade do chefe do estado em garantir paz e a tolerância ,no meio do clima inevitávelmente denso e crispado, originado da crise política existente.Efectivamente para além das fofocas intrigueiras corriqueiras, a provocar esgares de raiva estampada em rostos desconfortáveis, nem todos somos corruptos, desalmados, nem aburguesados ou amantes da guerra.

Como consequência Directa do crescimento do PIB do país, dos denominados  Parceiros de Apoio Programático (PAP) em apoio do OGE,saíu a Alemanha, Dinamarca Belgica e Noruega, mas continuamos a ter os G14.

Não há comícios do partido Frelimo onde o lúmpen proletariado, não esteja representado.Empregados ou desempregados, afinal não foi o  povo através de uma plaforma eleitoral política social e económica inclusiva, e aglutinadora a guindar o presidente Nysus a uma vitória, e por uma maioria absoluta?A verdade deve ser reposta de imediato à desinformação, a cargo nílismo absolutista e aprendizes de feiticeiro.Não vislumbro problema algum, em país produzir milionários.Para mim é produto da consagração de empreendedorismo e inovação de idéias, e do desdobramento de acções e capital financeiro.Quanto mais empresas de qualidade houver, mais oferta de trabalho, e formação é garantida ao nacional.O estado não pode ser o único empregador válido, e quando isso acontece, é porque algo na infraestrutura económica do país  está erradíssimo.Somos produto em progressão de uma plataforma política, idealizada nos primórdios de uma luta de libertação nacional, que libertou o homem e a terra , e  edificou um edifício respeitado,  no qual plantamos  o presente e o futuro da família moçambicana.40 anos depois nada há a temer das decisões macro económicas, que ainda são da nossa responsabilidade, não dos padrinhos FMI e do Banco Mundial.A economia é sustentada pelos enormes recursos naturais existentes, sendo a dívida pública comportável, sem haver necessidade de venda de nehum activo do estado.

Condicionar, coagir ou dar falso testemunho não é política de miliantes do partido Frelimo, mas de seus adversários políticos e ideológicos.

O ex-presidente Armando Guebuza levou muita gente a estudar, como já era seu apanágio revolucionário, na luta de libertação nacional.E como dizia o falecido presidente Samora Machel“ É necessário educar o povo para este tomar o poder.Ora quando um presidente indica o empreendedorismo como solução dos males que afectam a sociedade , é de  louvar e não criticar.Quando se fala em black empowerment nos Estados Unidos, na America do sul e Central, onde o negro saíu da escravatura, e as suas consequências sócio económicas, o mesmo é válido para a Africa saída do colonialismo.Eliminado o colonialismo com o seu  racismo intrinseco,construimos uma sociedade multiracial, mas miscegenação não retira o facto de 90 por cento de nós, termos uma maioria de origem bantu, com as nossas danças e cantares, as nossas línguas, que não devem ficar escondidas nos armários da história, como era a vontade do colonialismo.É essa maioria que mais sofreu as agruras do colonialismo, os que mais sofrem com as calamidades naturais , sendo por eles que se libertou a terra prometida, para que esta passasse para as mãos do estado, para beneficio dos mais pobres.É por eles que continuamos a lutar para que a autosuficiência económica dos mais necessitados não passe de promessa não cumprida, apesar da dimensão gigantesca dos recursos naturais existentes em Moçambique.O estado e o privado têm obrigação moral de em parceria, financiar projectos para mulheres e homens de  cariz sócio económicos do vulgo 7 milhões do ex-presidente Armando Guebuza.Como lembrou a actriz negra Viola Davis, ao receber o Emmy de melhor actriz“, o que separa a mulher negra dos outros, é a oportunidade.

Temos sido muito condescendentes ao tipo de  branco ingrato, e salta pocinhas, que quando criticado, agita a bandeira racial.Dentro do partido Frelimo e governo tivemos  sempre brancos moçambicanos, e descendentes de indianos, só que eles ao contrário do senhor Castelo Branco, têm uma consciência política  elevada,cuja acção social  política remanesce referência de abnegação à patria.

A liberdade de expressão não é  validar  mentiras, diabolizar e vilipendiar  uma pessoa  mesmo que seja o chefe do estado, contudo acredito na separação de poderes.Mas qual a diferença entre os pasquins publicados cá no burgo como o Canal de Moçambique e Mediafax de um certo blog, propriedade de um ex-pide nojento,retornado sediado em Lisboa, cuja missão é o assassinar o carácter de militantes do partido Frelimo, e  ofender o chefe de estado, e a soberania  de Moçambique? A linha editorial é a  mesma, fabricam a mentira e a  pouca vergonha a troco de dólares.

O ex-presidente Guebuza pôs todo o seu empenho e concepção da política ao serviço dos moçambicanos.Foi sempre um humanista, e revolucionário consequente, enquanto o autor da carta , o diabo  que o carregue.O alcance do seu ataque está visto, não se esgota em Guebuza, mas no partido Frelimo como um  todo. Castelo Branco é apenas o pivot visível de alguns brancos frustrados, que ocupavam lugar de destaque na SNASP e que perderam protagonismo na era Guebuza.Aliás o seu texto de uma pobreza intelectual, não deixa margem para dúvidas, sobre ressentimentos que o individuo nutre pelo ex-chefe de estado, que apenas o elogia, quando diz que foi ele a mandá-lo estudar.Um indivíduo medíocre que reconhece que caso não fosse o presidente a mandá-lo estudar, não passaria do indivíduo que é,…mediocre,  rancoroso, e com extrema falta de dignidade.

Um moçambicano deve ter  a sua auto-estima elevada,sem complexos de se assumir como negro,se assim o fôr, é que mesmo que não o faça, pessoas ainda agarradas ao preconceito racial na sociedade,irão  encarregar-se de empregar o estereotipo (preto) a fim de lhe actualizar o âmago.

O ex-presidente William Jefferson Clinton, dos Estados Unidos, levou a classe média negra a sair da pobreza,permitindo o estado a conceder creditos de juros baixíssimos, a empreendedores afro-americanos, e injectar dinheiro em iniciativas de projectos comunitários, liderados por eles.A America agradeceu, e os negros ainda hoje reconhecem o papel decisivo, em favôr da inclusão social e económica.

Conhecemos a cara de adversários e inimigos internos e externos.Dos que querem ser protagonistas de causas perdidas, e dos que vivem de resquícios e lembranças, sabendo que nem sempre se pode ser alternância, quando não se tem capacidade para mais.Quero aqui lembrar que alguns de nós teve de abandonar a terra firme, nessa porta do Indico, que também desembarca o fútil e o supérfluo, numa sociedade que apesar das dificuldades inerentes de subdesenvolvimento, ainda se teima em viver acima das possibilidades.Tivemos de sair, para não morrer, por causa de uns zelotas, que hoje se queixam de serem ostracizados.Tivemos de sair,sem contudo perder a dignidade, e por continuarmos comprometidos com o legado político de Eduardo Mondlane, Samora Machel, Joaquim Chissano, Armando Guebuza, de que o povo  nunca morre.

 Unidade Nacional, Paz e Progresso

PS. Como autor do texto reservo-me no direito de não permitir que o texto seja reproduzido na rede social, na ferramenta de busca google por qualquer blog que nao seja o jornal domingo.

Inacio Natividade

 

 

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