Cenas de violência e pancadaria oferecidas virtualmente, concebidas ou imaginadas não são próprias de uma campanha eleitoral num pais e numa democracia que se preza.Apenas moleques irresponsáveis podem descer tão baixo envolvendo-se em actos de violência usando bonés, camisetes com disticos partidários.
Que partido Frelimo vai ganhar a eleicoes ninguém duvida, nem mesmo a oposição politica com os seus tiques nervosos confrontuais de desafio e ôcos de alternativas.Nada justifica que um militante do MDM, ou Renamo andem por aí a distribuir sopapos a torto e a direito a adversários políticos.Nada o justifica muito menos com alegação de se estar a defender um bastião regional ou tribal.Um acto eleitoral deve ser um momento de consagração democrática.Ganhar ou perder umas eleições é uma prerrogativa que cabe aos eleitores escrutinar.Do Rovuma a Maputo e do Zumbo ao Indíco, há um sorriso que nos irmana.Somos moçambicanos ou não somos? Cenas verificadas quer no distrito de Chokwé, em Nampula como já havia sucedido em Quelimane, afrontam o unanimismo dos que escolheram a democracia como opção de vida na política.Foram cenas de striptease barato, de falta de ética e gritante falta de cultura política.Se a política foi sempre um serviço de troca de favores em benefício da família política,que favôr prestam esses militantes aos seus partidos políticos comportando-nos como moleques?Quando foi da Renamo andar ao tiros, fiz tentativamente o mesmo discurso, questionando os motivos para além dos tiros e dos discursos sobre a divisão do país.Ainda questiono como é que um partido que andou a matar moçambicanos venha agora pedir o seu voto?Coisas do antanho.
Quanto a violência eleitoral, esta atenta contra todos os princípios de tolerância e convivência cívica.Considero oportuno questionar quem está por detrás disto tudo?Lideranças de cariz tribal?Eles ao os autores morais destas barbaridades.Andaram a chafurdar que nem porcos, destruindo vidas, reputações, só porque eram do partido Frelimo.Tanto MDM assim como a Renamo quando consideram oportuno recorrem sempre a discursos de cariz divisionista e tribal.Mesmo a transparência nem sempre o que parece é.Sempre afirmei que uma liderança política partidária não deveria firmar -se num sustentáculo tribal regional, sob o risco de o conceito Nação desvanecer.
Quando numa mesma família existem brigas é porque terceiros estão interessados em desuni-la.Posso até afiançar que quando esses jovens moçambiçanos aparentemente se guerreiam quer com uso de murros e pontapés, pedradas e pauladas ou chegam ao extremo andar aos tiros é sintomático que haja dedo estrangeiro a querer hipotecar a democracia.Ex-colonialistas , ex-pides, e serviço de inteligência ocidental bem têm tentado semear a vinhas da discórdia, com alguns jovens distraidos a consumir em demasia.Os moçambicanos são adultos para evitar cair em cilada de rebuçados timbrados de chancela regional e tribal, como se vivessemos na idade da pedra.Queremos a unidade nacional reforçada e o desenvolvimento com um governo do partido Frelimo liderado por Filipe Nyusi.
Nestas eleicões, os adversários politicos do governo e do partido Frelimo pretendem mostrar a existência de uma certa clivagem social com origem no desemprego entre os jovens, e que esta deu lugar a uma clivagem política e mesmo ideológica com o governo,…o que não é verdadeiro.Uma maioria proporcional muito elevada de jovens conscientes e patriotas está firme com o partido Frelimo.Apenas neste ano o Programa Estratégico para a Redução da Pobreza Urbana (PERPU), contribuiu para a criação de mais de 190.000 novos empregos beneficiando maioritariamente jovens
Mocambique Rumo ao Progresso
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Inácio Natividade
