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SOBRE ALGUNS PRONUCIAMENTOS INOPORTUNOS E NEFASTOS

Por admin

"O homem depravado cava o mal, e nos seus lábios há como que fogo ardente" Prov. 16:27

Muito a propósito do pronunciamento de um cidadão gaulês frustrado e brigão, "moçambicanizado" e tido por muitos como um proeminente "Constitucionalista", canudo esse que lhe confere o direito de legitimar as reivindicações divisionistas com vista a "desgovernar" à revelia da "Lei Mãe" as inexistentes "Províncias Autónomas do Centro-Norte", encorajando a divisão do Pais e por tabela, a divisão dos genuínos Moçambicanos amantes da PAZ, afinal, o senso comum prega que o dito cujo, não passa de um "Administrativista". Aliás, esta opinião é corroborada por um dos seus antigos estudantes numa opinião publicada no "Jornal Noticias" do dia 5 de Fevereiro na página 17 reservada a "Opinião & Análise" onde o seu antigo discípulo afirma perentoriamente que, citamos: "…foi meu docente na disciplina de Direito Administrativo em 2001, na prestigiada Faculdade de Direito da UEM…" Até onde se sabe, é que nem sempre um bom Professor de Direito Administrativo é igualmente bom no Direito Constitucional. De qualquer modo, as suas conclusões, ainda que ele fosse um dos maiores sábios, nunca podem assumir, entre nós outros, um tom "Dogmático". O Povo tem o direito de ser ouvido para poder avaliar o mérito (ou desmérito), dessas suas conclusões. Senão as Eleições recentes não teriam servido de nada. Isto faz-me recordar uma discussão tao velha que tem a idade do mundo, que se diz ter havido logo após o Arquitecto do Universo ter terminado a fabricação do Homem a partir do barro, tarefa que ELE achou que estava "MUITO BOM!". Não obstante a "chancela Divina", classificando de "Muito Bom", os diversos membros do Corpo Humano entendiam que deveriam ter umChefe. Os pés e as mãos chamavam a si o direito de Chefia, porque segundo eles, o ventre simplesmente era ocioso e nunca se fartava nem se contentava de comer e por isso não podia Chefiar. Nesta disputa, estiveram por espaço de muitos dias, até que os pés começaram a enfraquecer o mesmo sucedendo às mãos. Os pés disseram: "Não podemos andar!" As mãos gemeram: "Não podemos  trabalhar". Reconhecendo já tarde o seu erro as mãos pegaram  em comida para a levar à boca, mas a boca e todo o corpo eram já postos em tanta fraqueza, que os dentes nem sequer se puderam abrir. Por causa daquela porfia, quase que morria o corpo e com ele os pés e as mãos que supunham poder sustentar-se sem a ajuda de ninguém. Então, do nada se escutou uma voz em surdina, insistente a atiçar a cavaca: "Chefe sou eu!". Imagine-se só de quem era!? Era nada mais nada menos que do ȂNUS! sim do Ânus! Achava-se Chefe em virtude do "nobre trabalho" que tinha de facilitar a libertação de resíduos sólidos com os quais o Corpo não podia coabitar por mais tempo sobre o risco de explodir! Só por isso! Moral da  "estória": Pronunciamentos desta natureza, ainda que vindos de quem ostenta nos seus ombros galões doirados, deverão ser analisados com muito cuidado, pois qualquer dia podem vir a conduzir-nos num princípio. Mais não disse!

Kandiyane Wa Matuva Kandiya
nyangatane@gmail.com

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