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O FUTURO PERTENCE A GUEBUZA

Por admin

"Eu vim ao mundo pela primeira vez num dia bonito de sol. E não sabia que aquele era um bonito dia de sol até conhecer a minha primeira noite escura e fria." Horácio BD.

As situações da vida normalmente são recordadas como boas, e raramente são vistas enquanto estão a acontecer, como tal. Isso faz com que deixemos de usufruir do momento e nos concentremos no futuro, esperando que algo superativo aconteça, e nos faça ter certeza que viviámos no pior momento da nossa vida.

Esta introdução, tal como a citação, vem a propósito de uma certa corrente de poucas pessoas que estão ocupadas em pregar um evangelho de fracasso ao consulado de Armando Guebuza, caracterizando-o como o consulado menos produtivo dentre os que tivemos no Moçambique independente.

As motivações para este comportamento são várias, mas concentrar-me-ei em algumas que as acho mais significativas para o despertar nervoso desta consciência negativa sobre Guebuza, e faz com que esse grupo não se concentre nas obras, mas na pessoa.

Quando o Presidente da República tomou as rédeas da República de Moçambique, Maputo era considerada “nação”, pois todo o poder concentrava-se aqui na capital, e principalmente em algumas pessoas que eram sempre os mesmos que tinham acesso a esse poder, tanto em termos de influência através das suas opiniões, quer em termos do próprio exercício do poder.

Este grupo era consultado em tudo e mais alguma coisa, e todas as decisões rodavam dentro da cidade de Maputo. Por exemplo, a atribuição de altos cargos do Estado eram previsíveis, e facilmente certeiras, porque eram as mesmas pessoas que tinham essa “pinta divina” de ocupar esses cargos.

Porém, Guebuza descentralizou este poder, e eis que aparecem caras novas que nem se fazia ideia que seria possível chegarem a tais cargos. Guebuza teve essa coragem de descer até ao nível provincial e distrital para buscar dirigentes para altos cargos do Estado, o que deixa esta corrente atônita e nervosa e ainda com raiva por esta perca de protagonismo nas altas esferas do Governo.

Moçambique não é só Maputo e moçambicanos não são só os “espertos” de costume, e há capacidade fora desse círculo fechado para exercer esse poder, e as pessoas indicadas têm esta capacidade, e isto não é bem visto dentro desse meio dos habituais “importantes”.

A descentralização financeira, através dos famosos sete milhões, veio descongestionar Maputo em termos da circulação financeira, e fez com que o dinheiro circulasse por todo o Moçambique, incluíndo nas fronteiras onde se usava a moeda do país vizinho para se fazer transacções comerciais. Estes sete milhões circulavam dentro da cidade de Maputo, e uma certa classe é que tinha acesso a esses fundos.

A facilidade em ter acesso a esse dinheiro desaparece, e outros moçambicanos começam também a aceder a esses fundos, o que deixou este grupo com os nervos à flor da pele, porque já tiveram que se aplicar como qualquer mortal para ter acesso a estes fundos.

Guebuza teve a coragem de fazer isto, o que irritou esta camada de habituados, que optaram por diabolizar o Presidente da República com recurso a lendas sem base. Agora o dinheiro que suportava as “importâncias” de certas pessoas, é agora usado para produzir em todo o país, e o metical e a sua mais-valia estão até nas aldeias mais recônditas deste grande Moçambique.

Guebuza teve a ousadia de espalhar a energia eléctrica por todas as províncias, sendo que o último distrito em que energia eléctrica chegou foi Mecuburi em Nampula. Assim, Nampulajunta-se às províncias de Maputo, Tete, Inhambane e Zambézia com todos distritos ligados a rede nacional. Neste momento 112 distritos já estão ligados a rede nacional de energia eléctrica.

Em suma Guebuza irritou esta camada por querer mostrar que o país não é só Maputo, e que moçambicanos não são só os que vivem na Cidade de Maputo. Guebuza irritou as pessoas por não querer manter castas entre os moçambicanos, e expandir os benefícios deste país para que todos tenham acesso a eles, independemente da sua importância.

Guebuza irritou-os por estar sempre a monitorizar estas suas ideias através das presidências abertas, e a ouvir o testemunho das pessoas sobre as realizações que as suas ideias estão a produzir em Moçambique, e os benefícios directos que estas pessoas estão a receber desta ousadia de Guebuza em moçambicanizar de facto Moçambique.

Temos hoje ensino superior em todas as províncias, e a existência de uma instituição do ensino superior não é por acaso, porque para além do espaço físico precisa de recursos humanos qualificados, e Guebuza acreditou que os moçambicanos já tinham capacidade para tomar conta duma instituição de ensino superior. Isto também irritou este grupo de “importâncias”, uma vez que eles é que eram a academia em si mesmos.

Esta descentralização da importância de Maputo para Moçambique como um todo, deixou algumas pessoas sem bengala por onde pegar, e por isso criaram campanhas metafísicas baseadas em lendas sem suporte, que o tempo vai desmentindo, devolvendo a verdade onde ela deve estar, através da imponência visível das obras que Guebuza vai semeando por todo o Moçambique.

Essa mesma camada inventou que Guebuza não queria sair do poder, apesar de o mesmo repetir até à exaustão que iria sair logo que terminar o mandato. Arranjaram justificativos esfarrapados para sutentar esta fraca tese, de modo a ter consistência, até desmentindo a própria pessoa alvo. Aliás, eles conhecem mais Guebuza mais do que ele mesmo, e até desmentem o que ele diz à viva voz. Eles recorrem a isto porque não têm como desestabilizar Guebuza pelo seu trabalho, e recorrem ao boato e à intriga, a bem dizer, para poderem atingi-lo.

Se fossem pelo trabalho, e durante os dois mandatos que o presidente está a cumprir, o próprio trabalho de Guebuza iria desmenti-los eloquentemente, porque as obras são tangíveis e estão à vista de todos, para o uso de todos. As obras de Guebuza vão perdurar como sua contribuição para o engradecimento deste Moçambique, e servirão de testemunha, deixando o seu nome gravado nelas, enquanto os que semeam essas lendas não deixarão nada, e serão recordados como os que tentaram travar o vento com as mãos.

Por isso, enquanto outros criam lendas sobre ele, Guebuza trabalha no duro e dá o seu contributo duradoiro ao país, como um cidadão que está comprometido com o país que o viu crescer. A sua contribuição será o arrependimento futuro dos que tentam diabolizá-lo, uma vez que, depois de ele sair do poder, a consciência destes detractores voltará ao normal, porque a sua raiva não terá alvo, e aí descobrirão que deixaram passar um dia de sol sem notá-lo.

Sancho Candieiro Sadina

 

 

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