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Por que o deputado não trabalha porta-a-porta?

Por Jornal domingo

Texto de Custódio Mugabe
custodiomuga@gmail.com

O rico glossário político moçambicano insere a expressão porta-a-porta para referir-se ao exercício de campanha eleitoral de casa em casa, nos bairros, substituindo o histórico comício popular, no qual normalmente os candidatos apresentam suas propostas eleitorais a um grupo de pessoas no mesmo lugar. Este tipo de campanha (porta-a-porta) torna-se impraticável em determinados ambientes como prédios e condomínios.

Na última campanha eleitoral, os partidos investiram bastante na campanha porta-a-porta, sobretudo ao nível dos concorrentes à Assembleia da República e assembleias provinciais, o que terá permitido transmitir a mensagem de forma mais directa e, já agora, humanizada.

Contudo, tal não foi suficiente para diluir o facto de os candidatos concorrerem através da lista de partidos e não, por exemplo, nominalmente, o que, em teoria, permitiria uma maior aproximação entre os concorrentes com o eleitorado. A candidatura através da lista partidária tem muitas fragilidades, sendo a mais gritante o risco de permitir que malandros e preguiçosos sejam eleitos para cargos nobres e de grande responsabilidade Leia mais…

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