A 19 de Outubro passado, há sensivelmente um mês, Paris viveu um episódio inusitado. O emblemático Museu de Louvre, um dos lugares de visita obrigatória quando se coloca o pé em solo francês, à semelhança do Orsay e do Ópera de Garnier, sofreu assalto. Não daqueles expectáveis, feitos na calada da noite ou madrugada. Não, não disso! Louvre estava totalmente distraída, serenamente descansada e não era para menos. Eram 9.00 horas da manhã de um domingo como hoje, bem preguiçoso e terá durado menos de 10 minutos, conforme relatou a representante do Governo para o pelouro da Cultura, Rachida Dati, quando veio a publico saciar a curiosidade e reduzir rumores à volta do assunto. A genialidade estratégica de como a cena foi perpetrada fez recordar os planos de assalto do “professor”, o personagem vilão da badalada série italiana “La Casa de Papel”, produzida pela Netflix.
Em plena luz do dia, os criminosos chegaram ao local devidamente uniformizados, fazendo-se passar por trabalhadores de uma empresa de limpeza de edifícios. Esticaram uma escada elevatória até à varanda do oitavo andar, onde se encontra a Galeria Apollo. Invadiram o interior e lá retiraram nove joias de alto valor que pertenceu à antiga realeza francesa e, como quem estivesse simplesmente a trabalhar, evadiram-se do local sem levantar qualquer alarido ou causar estranheza aos transeuntes. Lá se foram com uma fortuna no valor de 88 milhões de Euros. Mas, como não há crime perfeito, os assaltantes terão deixado cair pelo caminho uma das caríssimas joias. Leia mais…

