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A “desculpa hipócrita” da falsa parte terciária

Por Edson Muirazeque

Com 12 votos a favor, 2 abstenções e apenas um voto contra, a Palestina viu, mais uma vez, rejeitado o seu pedido de tornar-se membro de pleno direito das Nações Unidas. Apesar da esmagadora maioria de votos favoráveis, a proposta de resolução não passou devido ao voto de qualidade dos EUA.
Na explicação do voto negativo, o representante dos EUA na sessão, Robert Wood, indicou que as Nações Unidas não são o fórum mais adequado para se tomar a decisão sobre o estabelecimento do Estado palestiniano, pois isso só se conseguirá por negociações directas entre os israelias e os palestinianos.
A colocação de Wood soa a uma “desculpa hipócrita” de um actor que aparenta ser parte terciária no conflito, tendo em conta que o estabelecimento do Estado de Israel resultou de uma decisão das Nações Unidas sem ter havido uma negociação entre os árabes e os judeus que se digladiavam pelo controlo da Palestina.
Na proposta de resolução, que é considerada uma das mais curtas do Conselho, lia-se que “O Conselho de Segurança, tendo examinado o pedido do Estado da Palestina para admissão nas Nações Unidas (S/2011/592), recomenda à Assembleia Geral que o Estado da Palestina seja admitido como membro das Nações Unidas”. Leia mais…

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