Opinião

Notas da Verdade em Sol Brando

Notas da verdade em sol brando são notas tecidas em teclado para expressar a verdade no tempo da mentira e da fofoca. Notas que procurarão marcar sempre presença pela diferença, contra a 

 

mediocridade sorumbática servindo uma certa media, que adoptou uma linha editorialista dura contra um executivo de Armando Guebuza, que para a maioria dos moçambicanos tudo tem feito para o bem-estar social e económico dos moçambicanos.

Notas da verdade em sol brando procura apenas se situar como uma voz que não se cala perante as maledicências; ser a lúcida esperança desenquadrada de espartilhos;  da indecência literária de consumo fácil, e combater o inaudito engano, vergando a matéria da razão. Sempre pela paz, procurará, sempre, ser uma voz presente decorrente das circunstâncias contra a saga virulenta digna de viciados de soruma e ton-ton-to.

 

 Notas da verdade é pela paz por essa ser a expressão máxima dos anseios dos moçambicanos.

 

 O estado de direito e a democracia moçambicanos não podem viver vulnerabilizados na mira de franco a atiradores, apenas porque a liberdade de expressão se permite a iludir a que pessoas descarreguem as suas frustrações. A liberdade de expressão não é um rosário de fácil reza. É uma exigência a um estado de maturação intelectual e de cidadania, pelo que dizemos e fazemos; perante estes factos somos responsabilizados pelos actos e esses não podem ser um mero exercício de rotina literária, mas a responsabilidade pedagógica do que somos como cidadãos criativos perante a lei. Numa sociedade como a nossa, é muito mais fácil dizer mal e depressa, por parecer normal as fofocas e maledicências emergirem como verdade absoluta. Enfermar a sociedade de inverdades não é missão de jornais responsáveis. 

Os nossos órgãos de soberania merecem o devido respeito, e estes devem fazer-se respeitar. Certo que o Maquiavel é que era mau. Quem criou o estado não pode nunca se sentir vulnerável, mas sempre escravo e defensor da razão e da lei.

 

Sabemos que a África em geral está dando um salto de qualidade para o crescimento económico, mas a redução da pobreza mantém-se débil; essa debilidade não é mais do que reflexo da dominação colonial e das forças de bloqueio ao serviço do neocolonialismo. É necessário repetir mil vezes numa sema que, aquando da independência, 90 por cento de moçambicanos foram deixados analfabetos, por ser essa a natureza do colonialismo, manter os africanos iletrados para melhor explorá-los; além disso o nível de estruturas e infra-estruturas era mínima, desenhada para servir a máquina de dominação colonial e seus serviçais, administração, polícia e militares.

Hoje, apesar de ainda nos situarmos longe dos níveis de desenvolvimento humano desejável, unimos por estrada o país de Rovuma a Maputo, construímos, universidades, hospitais, escolas, pontes, bancos, ministérios, fábricas, etc… Embora o salário único tenha sido ajustado, faltam -nos casas de habitação dotadas de canalização para água e electricidade para muitos. A luta contra a pobreza deve ser uma luta contínua.

 A nossa democracia é sadia mas o maior partido da oposição vive anos-luz da cultura democrática à luz das exigências que o momento requer.

Estamos no caminho certo, estando certo de que ninguém faria melhor, somente aqueles que amam a pátria e capazes de dar por ela todo o seu empenho e saber.

O relatório das Nações Unidas avança que as perspectivas de crescimento a médio prazo de um quarto de nações africanas, incluindo Moçambique, mantêm-se robustas, o que a nós nacionais moçambicanos poderá significar melhoria de qualidade de vida para muitas famílias e comunidades.

Famílias e comunidade devem inserir-se na economia, para que esta inclusão reflicta o estado geral da economia como um referencial de estabilidade social e política.

 

 

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