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Nem a má fé pode destruir esta organização

Por admin

É fácil olhar para a FRELIMO numa única perspectiva: um processo que pode acontecer de forma voluntária, isto, quando nos convém ou, involuntariamente, quando somos limitados por certos 

condicionalismos como o espaço e o tempo- por exemplo – ou, mais grave ainda, a eloquência da roupagem ideológica.

As pessoas, por tendência e força do hábito, identificam o Partido com certas figuras de relevo dentro do mesmo, uma identificação que pode, muitas vezes, induzir-nos à distorção selectiva da realidade transcendente e imaterial da FRELIMO. Esse erro ocorre, por vezes, pelo facto de existirem ilustres figuras que pronunciam, para quem as quer ouvir: “Eu sou a FRELIMO” e/ou se posicionam dessa forma. A realidade, porém, indica o contrário: a FRELIMO trascende a este tipo de representações, ela é a soma de membros e não cada membro, por mais honrado que esse membro seja.

Portanto, devemos buscar a FRELIMO no TODO e nunca na PARTE ainda que essa parte tenha sido importante para a construção do TODO. Devemos assim subentender que não há FRELIMO fora da FRELIMO ou melhor; fora do grupo, do TODO.

Quando viajamos por este País e penetramos adentro na sua imensidão, grandeza e força, quando contactamos com o POVO, aprendemos a descobrir a FRELIMO fora do quadro que a concebemos, a percebemos melhor como vontade da alma de um POVO, pena que essa realidade não possa ser apreendida facilmente, mesmo quando constatada por aqueles que têm sempre a oportunidade de revisitar o País; referimo-nos por exemplo as televisões e jornais que tendencialmente não revelam esta realidade.

Mas esta realidade existe e está lá, mesmo quando quando alguns intelectuais, académicos e analistas se esforçam para demonstrar que inexiste.

Quem olha para a FRELIMO de uma rede social como o facebook, por exemplo, onde alguns irmão multiplicam-se em perfis falsos e põem-se a gritar “estamos fartos da FRELIMO”, numa tentativa de ampliar o seu discurso, pode pensar e com o coro ‘destes’ que, de facto, o Povo está farto.Mas é como eu dizia no início, trata-se apenas de um ponto de vista, de uma perspectiva, de um ângulo esbatido de uma realidade que não pode ser absorvida das torres de observação eivadas de preconceitos e interesses desestabilizadores. Não se pode compreender algo que se pretende abater com recurso ao ódio. É preciso libertar-se, antes dessa vontade férrea de destruir a FRELIMO para conseguir apreendê-la e, finalmente, descobrir que estamos diante de algo indestrutível. A grandeza da FRELIMO transcende o material e vive na consciência de milhões de Moçambicanos. Deixou de ser algo físico. A FRELIMO é uma construção mental e material dos Moçambicanos do Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Índico. Não pode ser apagada porque ela se revela em cada quilómetro de estrada que une o País, em cada criança que aprendeu a escrever naquele ponto do país onde questionar era proibido e a educação uma miragem, na ponte que nos permite falarmos de unidade dentro do País, no Hospital hoje perto que permite as mães terem um parto assistido, na casa da “mãe espera”onde nossas irmãs, mães, aguardam e assistidas, por um parto seguro, onde cada furo de água aberto permite tempo para a rapariga ir para a escola, onde a energia eléctrica faz sonhar os nossos petizes numa zona rural desenvolvida.

A FRELIMO é força do sucesso dos homens e almofada que acompanha a vigília deste Povo trabalhador, generoso e batalhador. Ela revela-se no acto de devolver a terra ao camponês. Ela revela-se na liberdade que respiramos. A FRELIMO é isso tudo e mais aquilo que não podemos adjectivar. Nem a má fé seria capaz de a destruir. Até quem a tenta destruir revela os traços da FRELIMO. Ela libertou os homens para que fossem, de facto, livres. E essa liberdade de a tentar destruir e minimizar foi ela que vo-la deu e que se diga, continuará a bater-se por ela.

Num comício em Muanza, Província de Sofala, um dos populares presentes que pediu para tomar a palavra teria dito que “se os nossos antepessados que perderam a vida há três anos acordassem não iriam reconhecer a sua terra… mudou muito aqui e mudou para o melhor”. Reparem que os Moçambicanos do país real onde era previsto o desenvolvimento chegar mais tarde falam de melhorias. Não é à toa que a FRELIMO representa “O Futuro Melhor”. Aí é que reside “O Futuro Melhor”. Em Muanza, tal como em outros locais deste vasto Moçambique, as pessoas estão a testemunhar o desenvolvimento.

Não houve câmaras da TVM, nem da Miramar e muitos menos da STV para fazer a cobertura deste emocionante momento, logo, não existiu. E não existiu porque não tenha acontecido, porque não foi manifesto, não existiu simplesmente porque foi dito lá naquele contexto e morreu também lá naquele contexto.

Mas atenção, o facto de ter terminado lá, não significa que lá, naquele contexto, não tenha validade, têm muita validade. Porque quando você disser no conforto da sua sala climatizada que a “FRELIMO não presta” aqueles cidadãos não só não te vão ouvir, mas se te ouvirem, nunca te vão compreender porque estarás a falar uma realidade que só existe na sua cabeça.

Nestes locais, a FRELIMO que você está habituado a ver e classificar não existe, existindo somente a FRELIMO que FAZ. Quem percorre os distritos sabe dizer bem que a vida mudou muito lá nos últimos cinco anos, sabe muito bem dizer que os locais de hospedagem que ontem eram o calcanhar de aquiles hoje são uma realidade, sabe e porque testemunha, que se ontem a população pedia energia, hoje, porque a mesma já lá está, pede celulares e até antecipa-se na compra deste instrumento e diz em comícios que “estamos à espera da rede”. Isto é, quando deviam pedir postos de saúde, mais escolas, mais furos de água, já pedem celulares.

E não clama por questões básicas porque esse problema virou passado. Ninguém sabe que em Gúruè, por exemplo, existem sete (7) médicos e ninguém sabe que todas as redes de telefonia móvel estão lá presentes. Isso não é ampliado. É mais fácil encontrar um buraco numa artéria de Maputo é dizer que o país está dentro de uma cova e que o mesmo está dividido.

Estes, são indicadores mais claros de que as coisas estão a acontecer por lá e muito, isto porque nenhuma empresa de telefonia móvel se arriscaria a ir para onde não têm qualquer certeza de lucro e de sustentabilidade do seu negócio, há uma leitura, um estudo de viabilidade que mostra satisfação das pessoas e que por isso mesmo encoraja os investidores de telefonia móvel a irem para aqueles locais que ontem era impensável ir.

O Distrito, jamais será aquela realidade passiva que ontem conheceu, lá, tal como aqui, a vida tende a correr e as pessoas, tal como você, fazem seus juízos sobre a governação, avaliam constantemente os desenvolvimentos e retrocessos, sabem a quem confiar e quando hoje, do conforto do seu escriório gritas fraude e/ou palavras depreciativas sobre Governação/FRELIMO, há quem está contente e sobretudo porque sabe avaliar, olhar para o ontem e hoje e dizer: estamos a mudar, quantitiva e qualitativamente.

Se tenho sempre insistido numa estratégia integrada para mostrar este desenvolvimento aos moçambicanos que não podem por exemplo conhecer a realidade de Sanga, Marromeu, Marrupa, Lugela, mesmo que insatisfeito pela ausência da mesma, fico sempre feliz quando chego a um Distrito e na cavaqueira com alguém do Povo ouço qualquer coisa como: mudou muita coisa aqui, estamos satisfeitos com a FRELIMO.

É o Povo, razão da existência da FRELIMO, a testemunhar por si mesma o desenvolvimento. A força da FRELIMO vem do POVO e sobretudo da satisfação que o POVO tira das suas realizações. 

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1 comment

tlover tonet 19 de Dezembro, 2023 - 0:40

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