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Moçambique 40 anos Independência, Paz e Progresso

Por admin

Os moçambicanos no Canada celebraram em Toronto no 25 de Junho, o dia de Moçambique, em parceria com o The Harriet Tubman Institute for Research on Africa and its Diasporas da universidade de York.

Moçambicanos residentes no Canada,ex-cooperantes e cooperantes chilenos, argentinos e canadianos, assim como cubanos amigos de Moçambique,juntaram-se ao evento numa franca cavaqueira, na efeméride que consagra o dia de todos nós.

Foi bom rever John Saul, Judith Marshal, Erika e Edson Barrientos. Marcaram também presença o professor Abubacar Fofana docente no Instituto e na Universidade Eduardo Mondlane e Ines Cardoso, do departamento de Linguas, literatura e lingustica e outras personalidades.

Depois das apresentações da praxe, a directora do instituto Michel A Johnson,deu as boas vindas a todos, dando a conhecer a missão, e os programas da instituição académica.Eu de seguida, li o tema 40 anos de independência, Paz, e Progresso, redigida para a comemoração da efeméride, e assinada pela senhora dra.Amélia Narciso Matos Sumbana, chefe da representação do Alto Comissariado de Moçambique para os Estados Unidos e Canadá.A mensagem dirigida aos moçambicanos  e amigos, priorizou a coesão nacional, consolidação da paz e da unidade nacional, inspirados nos ideais de Eduardo Mondlane, Samora Machel, Joaquim Chissano Armando Guebuza, e Filipe Nyusi.A missiva recordou o papel dos moçambicanos na diáspora, como embaixadores da causa nacional, enfatizando o papel dos cooperantes, como peça  imprescindível que nos permitiram alavancar conquistas económicas importantes num certo espaço de tempo,e que permitiram o país consolidar uma  fase respeitável do seu desenvolvimento.Falou nas conquistas económicas dos moçambicanos,nos desafios da luta contra a pobreza,do muito que os moçambicanos têm alcançado, e dos muitos desafios que nos aguardam.

Enquanto se reflectia sobre a mensagem da sra.Embaixadora, foi de seguida exibido o video “Os Heróis nunca morrem“; um video solene e memorável, sobre a transladação dos restos mortais do primeiro presidente da Frelimo Eduardo Mondlane, assassinado pela PIDE em 1969, de Paulo Samuel Kakhomba , Filipe Magaia, e outros da Tanzânia, para o túmulo dos heróis em Maputo.

Numa análise objectiva, concordamos que a Renamo foi produto dos serviços secretos do antigo regime da Rodésia , PIDE, e regime do apartheid, e colocado ao serviço da desestabilização política, e contra a independência de Moçambique.Concordamos que face à sua natureza, e dos compromissos assumidos com as forças sombrias que a financiam, a despeito  da emenda  constituçional para acomodar a lei eleitoral, e consenso  na despartidarização do aparelho do estado, a filosofia a Renamo nunca abandonará a sua funçao subversiva contra o partido Frelimo, e o seu governo.Concordamos que o regime de apartheid utilisando a Renamo, queria fazer de Moçambique um estado tampão, a servir como o último bastião na defesa da ideologia racista.Na verdade em Mocambique os colonialista viviam fora do tempo.Tal como os farmeiros rodesianos e o regime do apartheid, não imaginavam que os seus dias de glória estavam contados.

Para John Saul,com a economia de mercado parece que o estado social fica adiado,e o socialismo foi metido na gaveta.Para o professor, o neoliberalimo económico tomou conta a direcção politica e económica do partido Frelimo e do governoJudith Marshal,falou nas discrepâncias sociais existentes, e no grau da pobreza;mencionou que muitas empresas estrangeiras trazem quadros médios e superiores, do seus países, em vez de admitirem moçambicanos, contudo aceitou que o país deu saltos qualitativos na educação, reduzindo a taxa de analfabetismo de 98 por cento, na altura da independência para 48 por cento, assim como na criação de infraestruturas..

 Face aos pressupostos discutíveis de idéias apresentados, enalteci o papel da democracia e o facto de as pessoas poderem viver em harmonia apesar de pontos de vista diferentes.Defendi que o estado social em nenhum momento ficara adiado, e que a situação era conjuntural, sendo as politicas macroeconómicas do actual executivo de Filipe Nyusi e do anterior chefiado por Armando Guebuza, visarem sempre o combate à pobreza.

 A parte musical esteva  à cargo do dançarino moçambicano Pulga, há 8 anos residente em Toronto, que se exibiu em grande sob aplausos da assistência.

Unidade Nacional, Paz e Progresso

Inacio Natividade

PS.Como autor do texto reservo-me no direito de não permitir que o texto seja reproduzido na rede social, na ferramenta de busca google por qualquer blog que nao seja o jornal domingo.

 

 

 

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