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Evaristo Abreu: baixinho, porém, gigantesco

Por Belmiro Adamugy

O acaso, aquilo que Epicuro definiu como desvio fortuito dos átomos, enquanto os estoicos defendem que o acaso apenas nomeia causalidades jamais compreendidas, eu, defino como linha divisória de caminhos; o acaso é aquele fenómeno que independe do nosso privilégio de exercício do livre arbítrio. Na verdade, associo-o ao caos que, curiosamente, tudo ordena. Há quem sugira que o acaso é o que acontece acidentalmente… mesmo assim, considerando que é algo acidental, isso, de per si, não exclui a sua importância… tal como aconteceu, no distante ano de 1986… Naquele ano, por acaso, quis o destino que meus pés me levassem à Associação Cultural Tchova Xita Duma, ideia magistral do brasileiro Marinho Lutero. Movia-me, na circunstância, a curiosidade pela profusão de actividades culturais que ali tinham lugar. No “Tchova” havia teatro, música, artes plásticas… havia vida em abundância. E foi lá, onde, por acaso, conheci o Evaristo Abreu. A minha ex-colega de carteira, Lucrécia Paco, também estava lá. Conheci a Maria Pinto de Sá e o irmão, o José Pinto de Sá. Manuela Soeiro, Ana Magaia, Leopoldo Fernandes e Luís Savele, estes três últimos que terão sido os primeiros moçambicanos formados em teatro. Passei a frequentar o local, antes da minha integração na associação. Conheci o professor Orlando da Conceição, o Stewart (ainda não era Sukuma), Bartolomeu Tomé Leia mais…

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