Fazer arte, definitivamente, é resistir. Sempre foi assim, desde os tempos mais arredados. Há vestígios muitos, se não físicos, pelo menos emocionais, que testificam que as artes sempre estiveram presentes nos múltiplos processos que, em conjunto, constroem as sociedades. Dito de outra maneira, somos o que somos porque resultamos de processos construtivos – quase sempre imperceptíveis. Há, por assim dizer, fios, linhas, conexões entre o tempo transcorrido e a contemporaneidade.
A arte também é um meio de comunicação poderosíssimo. Permite um raciocínio mais desafogado sobre o meio, sobre o mundo. Oferece subvenções para uma ágil compreensão dos comportamentos, corpos, ideias, modos, modas, métodos e até pensamentos. A arte permite fazer interpretações sobre Leia mais…