Opinião

Filipe Nyusi e partido Frelimo= Vitória Mais do que Merecida

Quando já tinha processado dados em 67% de 2,107 mesas de voto analisadas, o Observatório prevê uma vitória de Nyusi com 60% dos votos, contra 32% de Dhlakama e 7,5% de Simango.

A Frelimo ganha também as legislativas com 58% dos votos, a Renamo alcança 29,5% e o MDM obtém 10,4%, segundo a projecção que calcula uma abstenção de 51,5 por cento.Embora sendo resultados provisórios, Filipe Nyusi e o partido Frelimo venceram as eleições presidenciais e legislativas, por margem a não deixar dúvidas a ninguém.

Ainda tinham sido dados a conhecer apenas 9 por cento dos resultados preliminares, e já a Renamo na voz do seu dilecto porta- voz António Muchanga, o tal que esteve no calabouço, resultado de comunicados assustadores, como da praxe veio dizer que não reconhecia os resultados do escrutínio eleitoral.

Nesta Renamo de Afonso Dlhakama parece haver muita lata, tempo para tudo até triunfalismo delirante e muita falta de vergonha.Ambições pessoais acima de interesses político partidários e ausência de compromisso com a democracia, apenas poderiam resultar nesta enxurrada de ignorância e falta de ética. Segundo Damião José ` do partido Frelimo, algumas tentativas de perturbação do processo protagonizados por alguns cidadãos de má-fé nalguns pontos do país, no caso concreto de Angoche e Tsangano, em Tete, não põem em causa, no cômputo geral, o decurso normal deste processo".

 Os resultados preliminares apurados pelo Observatório Eleitoral (OE) nas eleições gerais de quarta-feira convergem com os avançados pelo Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE), posicionando a Frelimo e o seu candidato, Filipe Nyusi, na dianteira.Os resultados prevêm uma vitória final do candidato do partido Frelimo Nyusi e do partido Frelimo.

A pergunta que se coloca é, se a Renamo alguma vez concordou com o resultado dos pleitos eleitorais em que participou e perdeu  desde 1994? Nunca! E foram já cinco. Perante factos não há argumentos.Pior ficam na fotografia aqueles países e individualidades  ocidentais, que pressionaram o governo de Moçambique para que Afonso Dlhakama fosse trazido lá do inferno onde vivia escondido, para vir-nos servir de novo a  casmurrice e vergonha.Como gesto de ingratidão ainda fala de dualidade de critérios Europa- Africa. Mas será que a voz de cidadãos moçambicanos e seus familiares que ele andou a matar por motivos políticos foram ouvidos nesta decisão?

Mesmo assim existe uma questão que ainda me perturba.Será que a Renamo esperava ser recompensada  nestas eleições pela matança de moçambicanos inocentes, destruição de bens públicos e privados e ousadia de desafiar o estado de direito?  

Moçambique Rumo ao Progresso

 Ps. Como autor do texto reservo-me no direito de nao permitir que o texto seja reproduzido na rede social por qualquer blog que nao seja o jornaldomingo.

Inácio Natividade

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