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Comer gato por lebre

Por admin

Há tempos fui alertado por médico amigo que devia evitar tomar medicamentos fabricados n Índia. Na altura, o conselho não se me apresentou claro. Mas não esqueci o alerta. Agora percebi o seu significado. Notícia o jornal “Notícias”, edição do passado dia 24 (página 38) que provenientes da China e da Índia foram Apreendidos 113 milhões de remédios contrafeitos.

Escreve o matutino queA Organização Mundial das Alfândegas (OMA) anunciou esta semana a preensão de 113 milhões de medicamentos falsificados, maioritariamente provenientes da Índia e da China numa mega – operação realizada este ano em 14 países africanos, incluindo Moçambique, noticiou a Agência Lusa. Acrescenta o jornal que A operação denominada de “Biyela 2” (cerco em Zulo uma das línguas da África do Sul foi levada a cabo em parceria com as autoridades aduaneiras de Moçambique (…) Mais informa a local que de acordo com um comunicado divulgado por esta agência das Nações Unidas, parte dos medicamentos apreendidos nas fronteiras africanas está relacionada com cuidados primários (32 por cento de analgésicos, 17 por cento de anti – inflamatórios, 5 por cento de antibióticos) e ainda medicamentos para a cura da tuberculose. O texto em referência também diz que A nota indica que mais de milhão destes medicamentos usados por via intravenosa, foi aprendido no Benin e mais de um milhão de comprimidos e frascos em Moçambique, e outras mais de 100 drogas intravenosas no Togo. Mais informa o texto que “O número de intercepções feitas durante esta operação demonstra a extensão do flagelo de produtos farmacêuticos ilegais e falsificados em África. Ainda de acordo com a notícia, perante esta realidade dramática para os africanos, “Estamos a lidar com bandidos, mafiosos, traficantes sem escrúpulos.

Parece ser pertinente pedir às autoridades da Saúde do nosso país que torne pública a dimensão deste fenómeno entre nós. Por exemplo, que tipo destes medicamentos entrou em Moçambique e quem os importou. Onde foram parar. Chegaram a ser consumidos ou foram destruídos antes disso. A defesa da saúde dos cidadãos merece um esclarecimento claro. E convincente. Até lá, até que isso aconteça, corremos o risco, como diz o adágio, de estar a comer gato por lebre.

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