Início » Afinal em que ficamos?

Afinal em que ficamos?

Por admin

O facto dos ataques da Renamo continuarem impunes por parte das autoridades competentes,  cria um estado de inaudita apreensao e mal estar alem de cepticismo  em relacao a 

 

operacionalidade do estado e prontidao das forcas armadas de Mocambique.

Nao basta o presidente Armando Guebuza vir afirmar que estamos a dialogar, e o  primeiro ministro alinhar pelo mesmo diapasao, que e a guerra nao e solucao para o desenvolvimento.

 

 Mas sera que podemos discutir a paz com  com alguem que nao pretende aderir a cultura do dialogo?Com um homem preso ao seu culto de personalidade e de coracao duro que manda os seus sequazes armados atacar e matar mocambicanos e destruir e queimar autocarros?Podera ser mesmo uma assercao errada  mas o que conta sao os factos.O cidadao precisa de esclarecimento da real situacao no terreno e dos bastidores, longe das omissoes indegestas dos secretismos da politiquice. .

 

Afinal em que ficamos?

O recem exonerado chefe do estado maior Paulino Macaringue , veio  mais ao menos afirmar de forma atabalhoada, em  consequencia dos primeros ataques ataques na zona de Muxungue –Rio Save, que as forcas armadas  apenas entrariam em accao cao fossem atacadas?Isto vindo de um Chefe de Estado Maior das forcas armadas e um despauterio susceptivel de  causar indignacao.

Nao faz sentido.Com esta assercao a ideia do ex-chefe do estado maior era esquivar-se de politizar uma tematica demasiado polarizante entre os varios quadrantes da sociedade.

 

Nao importa se a causa dos a ataques  da Renamo fossem para alargar o perimetro de seguranca do local onde se encontra  escondido Dlhakama e o seu bando ou  se o motivo e o bloqueio prometido das eleicoes;ou deve ser interpretado como uma forma de pressão ao governo para responder positivamente as suas exigências nas negociações em curso.,..qual a diferenca?…A soberania do estado mocambicano esta sendo militarmente atacada!.

 A questao que se coloca e porque ate ao momento nao houve uma resposta incisiva e demolidora contra quem ataca mata e destroi bens de mocambicanos?

 

Segundo o meu ponto de vista , fardados ou nao , policias estudantes , camponeses , operarios, somos cidadaos do mesmo pais.Um ataque as unidade de producao economica , a rede de tranportes de passageiros e um ataque a um be material do pais;consequentemente trata-se de um ataque a um bem do pais  e uma ameca a soberania.

Estranho que o mesmo Paulino Macararingue houvesse dito uma semana antes que as forcas armadas e policiais saos as unicas com direito ao uso da forca das armas caso fosse necessario.

Desculpe o senhor Macaringue mas nisto de uso de armas  em vez de militar parece mais um curioso,…Agora talvez se possa entender a indecisao do mais alto comandante de todas forcas armadas ante simples meliante s de rua, deixando surripiar documentos importantes e laptops ,… Meu Deus ate onde chegamos!..

 

E verdade que os mocambicanos desejam paz.O recurso ao  dialogo tem o seu tempo limitado.Sempre que existem pontos de vista divergentes a primazia deve ser dada ao dialogo.A acção armada da Renamo, que mantém homens armados nas suas bases desde a assinatura do acordo geral de paz em 1992, usando o instrumento militar para pressionar o parceiros do dialogo a fazer cedencias o dialogo torna-se uma encenacao de mau gosto.A prisao do tal brigadeiro incendiario Jeronimo Malagueta foi um acto digno de registo e louvor.

 

Quem cala ou consente,…mas o governo ate agora nao descobriu um antitodo a este tipo de pressao e na falta de respostas, podem pressupor ao adversario que o executivo esta condicionado, sem alternativas, ou porque teria tudo a perder caso optasse pela via militar.Esta tambem pode ser a percepcao publica se bem neste caso a populacao esteja do lado do executivo, contra a barbarie.

E verdade que a instabilidade politica pode gerar incerteza e o clima e permitir o adensar  do clima actual pode travar o investimento estrangeiro;por outro lado pode afectar a  arrecadacao  das receitas do estado no que se refere a operadores do Porto da Beira que garantem o trânsito de mercadorias de e para o Zimbabwe, Zâmbia, Malawi e RDCongo.

E apesar do credito assegurado  de instituicoes financeiras como o FMI e Banco Mundial o acesso ao credito e à banca para o financiamento da economia pode vir  no futuro a ser dificultado, caso as previsoes de crescimento resulatantes de politivcas macro economicas de todo positivas  saiam desfraudadas num futuro proximo por causa da incerteza.

 

E neste jogo politico que os mentores da Renamo procuram explorar a vulnerabilidade do governo de modo a leva-lo a fazer cedencias politicas quer economicas.

Sao pontos que os adversarios da nossa republica tentam explorar ate as ultimas consequencias, e sendo o estado responsavel pela defesa da soberania quem fica desgastado aos olhos da populacao e o executivo.E uma situacao delicada a exigir respostas claras e transparentes de quem nos governa .Estamos afinal a lidar com pessoas que nao respeitam as regras da democracia e muito menos o estado de direito consagrado na constituicao da republica de Mocambique..

Mocambique tem uma extensao de  801.590 kilometros quadrados e  mato onde qualquer individuo munido de uma AK47, pode julgar-se rei, ate que o estado lhe deite as maos e o coloque no calabouco.Sao tantos hectares de  mata aparentmente desgovernada a que a Renamo nos pretende rebocar no tempo a esse  passado, em que o medo e terror reinavam  para que Dlhlakama e os seus tivessem um lugar cativo em Roma.Hoje como signatarios do AGP, os mesmo actores a mando de estrangeiros sentem  que nao podem ser deixados a margem dos proventos economicos em Mocambique.Esse e na verdade o motivo principal do dialogo que a Renamo como propoente entende ver satisfeitas, para alem daqueles obviamente conhecidas e que fazem parte do mesmo pacote.

E dever do estado garantir a seguranca do cidadao assim como e dever das forcas armdas actuar em defesa da soberania.A soberania que custou muitas vidas para que fossse  consolidada  contra agentes da desestabilizacao ao servcio de interesses estrangeiros.Ninguem pois conseguira obter os dividendos politicos e economicos  atacando mocambicanos., pelo contrario.Esse ataques tendem a reforcar a unidade e o eclodir do patriotismo nacional como arma contra aqueles que se oponham a integridade nacional .

 

Viva o 25 de Junho dia de Mocambique e dos  mocambicanos!

 

A luta Continua!

 

 

Você pode também gostar de:

Propriedade da Sociedade do Notícias, SA

Direcção, Redacção e Oficinas Rua Joe Slovo, 55 • C. Postal 327

Capa da semana