Violência, sexo e bebedeira nas universidades sul-africanas
África do Sul tem mais de 25 universidade publicas, mas a maior parte dos jovens não tem acesso ao ensino superior por falta de condições financeiras. Entretanto, alguns fortunados e sortudos abusam as regalias dentro de instituições universitárias. Promovem violência, sexo e bebedeira nas instalações universitárias. A Universidade de Rhodes, na província do Cabo Oriental, com 6.300 estudantes esteve a ferro e fogo esta semana. Um grupo de estudantes abandonou livros e salas de aula e foi a rua protestar contra violência sexual, num pais que regista mais de 500 mil casos de estupro por ano. Estudantes são sexualmente violados a calada da noite no recinto das residências universitárias.
Alguns manifestantes, homens e mulheres, estavam seminus.
A Policia aplicou-se a fundo para dispersar os manifestantes, usando balas de borracha e detenções. As aulas foram suspensas.
A comunicação social em geral – canais de televisão, rádio, jornais e redes sociais lançou-se ao debate sobre as causas de estupros.
Os intervenientes apresentaram uma longa lista das causas e argumentos do fenómeno da violência sexual nas universidades e na sociedade sul-africana em geral: saias curtas, fraqueza dos homens perante exposição de pernas carnudas, bebedeira, falta de ídolos com bons exemplos de moral na sociedade e actuação complicada do sistema da justiça em casos de estupro.
Como antigo estudante que viveu 10 anos em centros internatos com colegas do sexo feminino considero que o autocontrolo e essencial para resistir a qualquer tentação sexual. Consegui resistir a assédios sexuais extremos avançados por meninas, porque o meu principal objectivo era estudar, estudar e estudar.
Um dos meus ex-chefes no Centro Internato de Nwachicoluane, distrito do Chokwe, em Gaza, de nome João Fainda, que Deus o tenha, deixou-me com um ensinamento baseado no principio da educação de carácter. Não pode habituar-se a ir a casa de banho para urinar todos os dias as 09H00, porque um dia pode não ser possível por alguma razão muito forte dizia o professorJoão Fainda. Não consumo álcool nem fumo tababo. Nao quero imaginar a reaccao daqueles que bem e fumam perante assédios e exposição de pernas carnudas, vícios que tramam estudantes nas universidades sul-africanas. (x)
Simião Ponguane