A Universidade Eduardo Mondlane lançou, na última quinta-feira, o Plano de Formação e Desenvolvimento Profissional dos Docentes. O Vice-ministro da Educação Arlindo Chilundo desafiou a
instituição para que seja a ponte de icerberg da formação de docentes de todo ensino superior do país. Esta acção deve ser permanente de modo que se garanta a qualidade de formação de
quadros superiores.
Este processo de formação que já iniciou sob a direcção da Faculdade de Educação da Faculdade da Universidade Eduardo Mondlane, visa dar subsídios psico-pedagógicos aos que abraçam a carreira da docência. Não basta ter o nível de mestre ou de doutor para se considerar professor. É preciso que tenha conhecimentos de psicologia e de pedagogia para melhor desempenho no processo de ensino, enfatizou Eugenia Cossa, directora da Faculdade de Educação.
Arlindo Chilundo, vice-ministro da Educação defende, por seu turno, que o processo de formação no ensino superior deparava-se, no geral, com professores com fraca preparação psico-pedagógico.
Desta forma a Universidade Eduardo Mondlane ao desencadear este processo estaria a dar contributo para a melhoria de qualidade do ensino superior,disse.
Segundo o Plano de Formação Contínua e Desenvolvimento Profissional dos Docentes, produzido pelo Centro de Desenvolvimento Académico da Universidade Eduardo Mondlane, a formação de assistentes estagiários deve pelo menos conter 12 módulos e um mínimo 25 créditos, o que vai conferir a este grupo o Certificado B. Este nível estápreceituado no Regulamento do Quadro Nacional de Qualificações do Ensino Superior.