O Tribunal Judicial da Cidade de Maputo pretende fazer a reconstituição dos factos que resultaram na morte de uma cidadã, em Outubro do ano passado, no bairro da Maxaquene, cidade de Maputo, cujo corpo foi, posteriormente, esquartejado e os respectivos membros descartados em lugares separados.
Na produção da prova do processo-crime número 11/2025-B, que corre na 10.ª Secção Criminal, há muitas pontas soltas em relação as quais o colectivo de juízes pretende tirar a “pratos limpos” como se costuma dizer.
Trata-se de um pressuposto legal cujo procedimento é admissível sempre que houver necessidade de determinar se um facto poderia ter ocorrido de certa forma.
Antes da reconstituição dos factos, o julgador pretende inquirir um médico legista, sendo certo que determinadas testemunhas poderão voltar a ser ouvidas em sede de audiência e julgamento. Na sessão passada, com uma certa comoção, ficou-se a saber que o médico dos Serviços de Medicina Legal arrolado, na véspera, perdeu subitamente a vida.
BRIGAS
Em relação ao hediondo caso que abalou a zona da Maxaquene, as testemunhas ouvidas pelo tribunal mantiveram a versão dos factos, continuando a apontar os “canos” contra o principal arguido, que até então trabalhava como agente de segurança privada. Não foram nada brandas para com o arguido, praticamente o indiciaram do cometimento do crime.
O sobrinho da vítima relatou que a relação entre a tia e o arguido, nos últimos tempos, estava envolta num indisfarçável azedume, o qual era coroado com veementes promessas de morte. Das disc