O posto administrativo de Messica, na província de Manica, é daqueles locais que passam despercebidos para muitos que trafegam pela Estrada Nacional Número 6 (EN6), via que atravessa esta parcela do país, dividindo-a praticamente a meio, por ser um lugar demasiado humilde e com gente simples.
Para quem segue por esta estrada, vindo da cidade da Beira, que fica a Este, o mais provável é que se foque em locais como a vila autárquica de Gondola, que possui uma piscina olímpica, que está fora de uso há décadas, e na cidade de Chimoio com a sua espantosa “Cabeça do Velho”.
Mais adiante e sempre rumando para Oeste, destaca-se a espectacularidade paisagística das plantações da IFLOMA, que se espalham por todo o posto administrativo de Messica, sem deixar de lado a agitada vila de Manica, capital da exploração, compra, venda e contrabando de ouro e pedras preciosas e lá mais para o final, as longas filas de camiões que compõem o cenário da vila fronteiriça de Machipanda.
Messica fica ali quase a meio de todas essas atracções e poucos imaginam que por detrás daquela pacatez se oculta o Centro Salvatoriano de Terapias Alternativas (CSTA), cujo telemóvel não pára de tocar porque há solicitações de remédios vindos dos mais variados cantos do país.
A irmã Maria Pagliarini, de nacionalidade brasileira, é a coordenadora do centro e descreve que a principal actividade naquele local é a cura por meio de plantas, algumas das quais disponíveis nos quintais e jardins de muitas famílias que, entretanto, ignoram a sua utilidade em prol da saúde e bem-estar. Leia mais…
